QUE COISA! Santa Maria recebeu R$ 14 milhões para 12 creches e não fez nenhuma. Mas ainda há chance
Ok, ok, ok. Sempre haverá quem diga que construir é uma coisa, manter é outra. Que os recursos existem para uma etapa, mas são escassos (ou inexistentes) para a seguinte. Ainda assim, como explicar para mães que gostariam de trabalhar (ou até trabalham) e não têm onde deixar seus filhos?
E mais: cadê a oportunidade de os menores terem atenção diária, permitindo a necessária tranquilidade aos seus pais de produzirem? Sei não, sei não, mas isso parece uma clara leniência, até evidências em contrário.
No entanto, como você lê abaixo, no material produzido e distribuído pela assessoria de imprensa do deputado federal Paulo Pimenta, ainda há uma chance. Será desperdiçada também? Acompanhe:
“Governo Federal propõe alternativa para execução de creches que ainda não saíram do papel
Santa Maria recebeu R$ 14 milhões para construção de 12 creches, mas até agora nenhuma foi entregue à comunidade
O Fundo Nacional de Desenvolvimento para Educação (FNDE) estabeleceu novos critérios de transferência de recursos para municípios e processo de licitação centralizado para garantir a construção das creches do programa Proinfância. O objetivo, segundo o FNDE, é dar celeridade à execução das novas unidades de educação infantil, já que muitas prefeituras, como é o caso de Santa Maria, receberam recursos federais, mas até agora não conseguiram executar nenhuma das obras.
De acordo com o Coordenador-Geral de Infraestrutura Educacional do FNDE, Tiago Radünz, com a utilização de um edital único, não será mais necessária a realização de processos licitatórios locais. Para construir as escolas infantis do Proinfância, o município deverá, após aprovação técnica, aderir a uma Ata de Registro de Preços e preparar o terreno (terraplanagem, contenções, limpeza e remoção de obstáculos necessários) para o início da obra pela empresa.
Radünz explica que o FNDE optou por um sistema de elementos pré-moldados e pré-fabricados e que as creches podem ficar prontas em até 90 dias após o início das obras. O FNDE anunciou que vai escolher alguns municípios para servirem como modelo e participar dessa nova fase de construção de creches do Proinfância.
Pimenta trabalha para incluir Santa Maria no primeiro lote de cidades-modelo
A cidade de Santa Maria é um exemplo entre as cidades que receberam recursos federais para construção de creches e aumento do número de vagas na educação infantil, mas que, até agora, não conseguiu entregar nenhuma obra para a comunidade. Desde 2009, a verba disponibilizada pelo Governo Federal para o município totaliza R$ 14 milhões, sendo que mais de R$ 4 milhões já estão nos cofres da Prefeitura, há mais de dois anos.
O deputado Pimenta, principal articulador e responsável pela indicação dos recursos, está trabalhando para enquadrar Santa Maria na lista dos primeiros municípios que servirão como modelo para as demais cidades do País. O parlamentar elogiou as modificações do FNDE e afirmou que “agora não há mais motivos para que as unidades de educação infantil, em Santa Maria, não saiam do papel”. O deputado Pimenta lembra que a construção das 12 creches na cidade vai possibilitar a oferta de mais de 1,5 mil vagas na educação infantil.”
Para essa administração só se entregar a obra pronta para ele inaugurar, caso contrario a competencia não deixa fazer, também o povo não pode reclamar pois o prefeito mesmo disse que a administração dele foi aprovada com 57%, portanto não vai ser creche que vai fazer falta em nosso cidade.
Visitei uma creche dessas em São Pedro do Sul,é uma maravilha.Parabéns ao Prefeito Marcos sempre preocupado com a educação.
Por enquanto, ainda somos cidade-modelo de negligência.
Taí, ao invés de Bolsa Familia, deveríamos pensar em oportunizar aos pais trabalho e lugar seguro para as crianças. Concordo com a Estela e Ditmar. Educação básica é o princípio de toda a vida futura da criança. O despertar para o estudo, para a leitura, é nessa faze que se desenvolve, e por isso o poder publico MUNICIPAL tem que investir pesado, porém tb concordo que Ditmar que antes de construir temos que ter bem concreto a manutenção desta. Claro que todo o investimento ainda é pouco, mas temos que planejar bem. Não vejo muito futuro nesta área em Santa Maria no momento. Espero que o proximo prefeito tome esta area como prioritária, mesmo que os resultados sejam colhidos 15 ou 20 anos depois e nós teremos que ter paciência e saber colher os resultado.
“Problema da cidade é problema do prefeito”.
Cezar Schirmer
O PMDB da quarta colônia opinando por aqui…
Sou crítica à política de inchar o ensino superior antes de dar atenção à educação básica e média. E quando o governo federal acena com um início de cuidado à educação mais básica, aquela que estimula a curiosidade e a vontade de aprender, a prefeitura não faz a sua parte. E há 2 anos o dinheiro está nos cofres, quer dizer, não tem a ver com a tragédia. A incompetência vem de tempos…
O problema é esse. O governo federal manda o dinheiro e vira as costas. Da onde sairá o dinheiro para manter as creches? E os projetos de construção? Quem fará? Em qual terreno? Princípios da Administração pública tem que ser seguidos, se não apenas teremos obras faraônicas, muitas inacabadas e outras embargadas por diversos motivos. Um exemplo a falta de licenças ambientais.
Se não tem o recurso para a construção, esta é a justificativa. Com os recursos para a construção garantidos, a manutenção passa a ser o problema. Eu queria saber é da necessidade real das creches e da priorização, por parte da Prefeitura, em atender a demanda existente. Estabelecer prioridades. Que tal?
Sugiro perguntar aos administradores dos Municípios que já estão com as obras concluídas, como está sendo colocá-las em funcionamento. Quantos servidores precisa? Quanto custa manter? Depois dizem que os Prefeitos incham a folha de pagamento. Construir Prédios é a parte mais fácil, porém, manter a estrutura………… diria vc mesmo.