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Cinemar – por Bianca Zasso

Peço licença para os leitores que, a cada quinta-feira, esperam encontrar neste espaço uma boa dica de filme para o final de semana ou descobrir algumas curiosidades sobre o mundo do cinema. O texto de hoje é uma agradecimento. Em março de 2012, na noite da cerimônia do Oscar, um certo Claudemir Pereira me faz um convite: escrever semanalmente sobre cinema para o site que leva seu nome. O desafio era grande. Afinal, eu era uma cinéfila apaixonada e uma jornalista novata. Disse sim. E, hoje, posso afirmar que foi um sim certeiro.

Ao longo destes quase dois anos, aprendi muita coisa, errei diversas vezes e pude trocar ideias com alguns leitores. Acreditem, tenho alguns cativos e que me dão um retorno muito enriquecedor. Não sei se posso dizer que o que faço aqui possa ser chamado de crítica de cinema. Para ser um crítico competente, é preciso anos de dedicação e um faro artístico apurado. No entanto, não posso negar que vi meu texto crescer nestes meses e minha busca por passar a informação mais clara e completa se tornar realidade.

Escrever sobre cinema não é apenas dar opinião sobre imagens e sons. É esclarecer, decodificar cada cor, cada gesto, cada movimento de câmera, os elementos que fazem com que um filme não seja apenas entretenimento, mas um texto cheio de mensagens. Não importa se boas ou ruins. Gosto de dizer que sou uma cinéfila mediadora, alguém que quer mostrar o que existe além dos rostos, corpos e paisagens exibidos na grande tela.

No livro Ensaio sobre a análise fílmica, o casal Francis Vanoye e Anne Goliot-Leté, diz que o desafio de quem analisa filmes é reforçar o deslumbramento do espectador. Espero, um dia, conseguir isso com plenitude.

Prezados leitores, obrigada pelas críticas, os elogios, as perguntas e as respostas. Professores, amigos cinéfilos e família, obrigada por dividirem comigo seus conhecimentos e pelo apoio na hora da pesquisa. Encontrei aqui, neste espaço, mais um lugar para cinemar. Isso mesmo, cinemar. Um verbo doido que inventei para quando quero falar, admirar, curtir e discutir cinema. Do tipo de verbo que não se conjuga sozinho. Nós cinemamos. Conto com vocês.

Bjus da Bia

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