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Na-na-ni-na-não! Descreia em reforma que dê em redução de impostos para o cidadão brasileiro

Germano Rigotto é um sujeito simpático. O acompanho politicamente desde o início dos anos 90, quando atuei em Caxias do Sul, de onde ele é nativo, e à época em que era dos mais atuantes deputados federais. Sempre percebi nele um otimista. E isso ficou mais patente à maior parte do eleitorado gaúcho que, em 2002, o elegeu governador do Rio Grande.

 

E só não o reelegeu, acreditam 10 entre 10 analistas, por um erro de cálculo de seus próprios apoiadores, que a pretexto de retirar Olívio Dutra de um hipotético segundo turno, em 2006, acabaram soterrando a própria candidatura peemedebista, facilitando a vida da tucana Yeda Crusius.

 

Mas isso é passado, na vida de Rigotto. Sua obsessão, e especialidade, ao tempo em que era parlamentar, é a reforma tributária. Foi presidente de uma comissão específica, na Câmara dos Deputados. É, provavelmente, o maior especialista no tema, entre os políticos nacionais em atividade. Aliás, provavelmente por isso, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva o tenha convidado (e o PMDB bancou) para coordenar grupo que vai propor medidas e instrumentos para a tal reforma.

 

Sim, e daí? Daí que, segundo todos os indícios, e embora a eventual boa vontade do ex-governador gaúcho, é muito pouco provável que o resultado do trabalho dele seja totalmente aproveitado pelo governo e chancelado pelo Congresso. Inclusive porque, cá entre nós, todos os indícios apontam que uma eventual reforma não vai significar, necessariamente, redução quantitativa dos recursos dispendidos pelo cidadão para o pagamento de tributos.

 

Que ninguém espere isso. O que vem por aí, se vier, é pouco mais do que a racionalização dos impostos já existentes, com a extinção de um ou outro. E também uma possível repartição mais eqüitativa ao contrário do que ocorre hoje, entre União, Estados e Municípios, do que vier a ser arrecadado. Mais que isso? Só sonhando.

 

Se bem que Rigotto, cmo escrevi lá em cima, é um otimista. Vai que ele tenha um coelho na cartola? Se tiver, talvez esteja muito próximo de mostrar. Ou não terá êxito.

 

 

SUGESTÃO DE LEITURA – confira a nota “Reforma Tributária não vai reduzir carga de impostos”, assinada pela repórter de economia Luciana Otoni, na página do jornalista Etevaldo Dias na internet.

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