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KISS. Na sua estreia como segurança da boate, Pablo errou a saída e acabou no banheiro. Mas sobreviveu

Pacheco mudou, na Justiça, pelo menos parte do depoimento dado à polícia, em fevereiro
Pacheco mudou, na Justiça, pelo menos parte do depoimento dado à polícia, em fevereiro

Foram três depoimentos, nesta quinta-feira, no processo criminal da tragédia de 27 de janeiro. Outros acontecem na próxima semana, em Santa Maria e também em outras cinco cidades gaúchas. Vítimas se manifestam diante do juiz Ulysses Louzada.

Quem relata o que foi dito no Foro de Santa Maria é Luiz Roese, autor da reportagem (texto e foto) originalmente publicada no portal Terra. Acompanhe:

Segurança da Kiss diz que errou a saída no dia da tragédia

kiss selo Nem um segurança da Boate Kiss escapou de errar a direção da saída no dia da tragédia que causou a morte de 242 pessoas e deixou mais de 600 feridas em Santa Maria (RS). A declaração foi dada nesta quinta-feira, em mais um dia de depoimentos no processo criminal sobre o caso, no fórum da cidade.

Para a tarde de hoje, estavam previstos mais quatro depoimentos de vítimas, mas apenas três compareceram ao fórum. A primeira delas foi Pablo Ricardo Pacheco, que, no dia 27 de janeiro deste ano, atuava pela primeira vez como segurança da Kiss, a serviço de uma empresa terceirizada. Pablo já frequentava a boate antes de trabalhar lá e, na visão dele, a política da casa era a de “quanto mais gente (entrar), melhor”, pois seria sinônimo de mais lucros para os donos.

Na hora do tumulto, depois que o incêndio começou, Pablo diz que ficou nervoso e, apesar de conhecer a boate, saiu em direção à única luz que enxergava. Na verdade, era o banheiro masculino, perto da saída. “Tinha muita gente lá dentro”, comentou o segurança.

Pablo relatou ainda que, depois de fazer muito esforço, conseguiu sair do banheiro. Porém, na confusão, acabou caindo no chão, no hall de entrada da Kiss. “A fumaça era muito forte, o pessoal vinha trombando. Quase desmaiei. E ali eu fiquei. Só consegui sair porque me tiraram dali”, relembrou o segurança, acrescentando que, quando estava no chão, foi atingido por jatos de água vindos dos bombeiros…”

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