No programa “Chamada Geral”, da manhã passada, na Rádio Gaúcha SM, ficou-se sabendo que há só 300 e poucos professores estaduais em greve na cidade. Isso do ponto de vista da Coordenadoria Regional de Educação. Quando a fonte é o CPERS-Sindicato, o número aumenta para 1,2 mil, também segundo o que o editor ouviu no mesmo programa.
Bueno, a dicotomia dos números pode até existir. E é fato. Mas também é evidente que a mobilização não é exatamente uma brastemp. E isso este sítio comprovou pessoalmente na tarde passada. Não havia mais que 100 pessoas no ato público promovido pelas lideranças da categoria – o que é corroborado em nota PUBLICADA na versão online do Diário de Santa Maria. Aí está, provavelmente, a razão principal para o, quem sabe, “pouco caso” demonstrado pelo governo do Estado em relação ao movimento. O próprio SÍTIO do CPERS não traz informações objetivas sobre o que está acontecendo.
Dito isto, vamos conferir o relato do ato público, na versão da assessoria de imprensa da Seção Sindical dos Docentes da UFSM. Q. O texto é de Bruna Homrich (também autora da foto) e Fritz R. Nunes. A seguir:
“Professores grevistas fazem vigília na Praça…
… A vigília convocada pelos professores estaduais em greve, organizados no Cpers-Sindicato, levou muitos trabalhadores à Praça Saldanha Marinho na tarde desta quarta-feira, 4. A presença de estudantes também foi significativa, com muitos deles portando cartazes e realizando falas em defesa da valorização dos educadores e em contrariedade à reforma do ensino médio, denominada ‘Politreco’ pela comunidade escolar.
Nas manifestações dos trabalhadores em educação, a denúncia do governador Tarso Genro esteve sempre presente. A categoria questiona a conduta do atual chefe do Executivo, que, tendo assinado a lei que decretava o piso nacional do magistério, na condição de ministro do governo Lula, hoje se nega a cumpri-la no estado. Ocorrendo em concomitância à primeira reunião de negociação dos professores com o governo estadual, a vigília cobrou, também, mais investimentos para o setor da educação.
Durante as manifestações na praça, educadores e estudantes também criticaram as constantes investidas do Partido dos Trabalhadores (PT) – e de outros governos – contra direitos e conquistas. Logo no início da greve, porta-vozes do governo ameaçaram com…”
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“O magistério ganhou um bom aumento?” De onde saiu essa informação?!!! hahaha… SC que sempre pagou menos que RS agora os professores lá ganham em média R$ 600,00 a mais que nós! Estamos com os salários defasados faz tempo…A lei do piso tem que ser cumprida!
Primeira vez que o magisterio ganhou um bom aumento em um governo, e os cabeça dura do cepers entraram em uma greve sem querer negociar antes!!!Absurdo puro so quem perde é o estudante, por isso ninguem da força a essa greve, começou errada somente politica , e ainda dissem que a grande adesão balela , conversa fiada……Voltem as aulas nossos filhos querem aulas!!!!!!!!!