NÃO CUSTA LEMBRAR. Talvez (é uma possibilidade, portanto), ainda falta compromisso com Santa Maria
Confira a seguir trecho da nota publicada na madrugada de 16 de setembro de 2012, domingo:
“ESTÁ FALTANDO. Candidatos precisam assumir, de fato, o compromisso com Santa Maria e o seu futuro
É verdade que os candidatos a prefeito, todos eles, têm a melhor das intenções para com Santa Maria. Pode-se discutir o método. E até a ideologia. Ou mesmo o programa de governo de cada um. O próprio editor, como o leitor já sabe, não raro coloca restrições a atos específicos, como é da sua obrigação profissional. Mas não se pode duvidar da dedicação que todos querem oferecer à comuna e seus cidadãos.
Dito isto, há um ponto específico em que não há clareza. Pelo menos o sítio não percebe. E já registrou. Mais que isso, repetiu a indagação. Como aconteceu no último sábado, na coluna Observatório, em nota (“Compromisso necessário”) AQUI reproduzida. A propósito, foi feito um comentário pelo presidente da Agência de Desenvolvimento de Santa Maria, empresário Vilson Serro. Que, por…”
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PASSADO EXATAMENTE UM ANO da publicação da nota, e sempre considerando que se tratava de período eleitoral, não é demais continuar provocando: afinal, há, meeeeesmo, um compromisso com o futuro desta terra? Principalmente depois de tudo o que aconteceu?
Impressionante, nem hoje, nem a um ano atrás. Nem para se pronunciarem quando são indagados. No saldo deste contexto, elogio a você nobre jornalista “Claudemir Pereira” por não se acomodar diante desta situação inerme que parece ninguém ver ou se importar, aliás, situação esta que parece ser a única alternativa e realidade.
Observando as várias cidades do estado e do Brasil pode-se ter um panorama inicial do motivo pelo qual Santa Maria é tratada com todo este “zelo”. Mesmo tendo um porte de “cidade grande” para interior do estado, a cidade não saiu do seu tempo provinciano. Desde empresas familiares, professores eméritos doutores e políticos que se emaranham em suas redes de interesses resultam em jogos egoístas e mesquinhos. Não conseguem ver que o desenvolvimento não é um perigo, contrariamente procuram a reserva “de mercado” que não existe e se acomodam nesta assolada e medíocre realidade, infelizmente. Com várias faculdades e uma universidade não se consegue devolver quase nada para sua comunidade. Propostas, propostas e quase nada de efetivo, discurso político dos mais tradicionais e uma moral hipócrita velando tudo. Como que se tudo isso se resumisse a um jogo de ganhos pessoais, cadê a interpretação sadia e o comprometimento? É verdade que a maioria quer o melhor, mas falta o exemplo e isso vem de seus dirigentes que são poucos e poderiam romper esta cultura de desalentados.