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25 ANOS. Hora de louvar, sim, a ‘Constituição Cidadã’

Um ato histórico: Ulysses Guimarães promulga a Constituição Cidadã do Brasil
Um ato histórico: Ulysses Guimarães promulga a Constituição Cidadã do Brasil

Quem tem menos de 40 anos talvez não se dê conta disso. Talvez. Mas aquele momento é particularmente especial. Afinal, deixava-se para trás um período de obscurantismo, de escuridão, de falta de liberdade e de respeito ao ser humano e ao que ele poderia pensar acerca do mundo e da vida. Sim, é de um tempo (não obstante os saudosistas) que se deve lutar, dia a dia, para que não retorne mais.

A Constituição Cidadão, como a chamou o grande comandante daquele momento histórico, Ulysses Guimarães, foi exatamente isso. O fato de ter sido modificada 80 vezes, nesse um quarto de século, não a desmerece. Pelo contrário, é o reconhecimento de que o feito então era histórico. E como tal precisa ser lembrado e enaltecido.

Vale conferir, a propósito, excelente material produzido pela Agência Brasil. A reportagem de Iolando Lourenço e Ivan Richard, com foto de arquivo, que você confere abaixo, é apenas a de abertura. Mas, a partir dela, você tem vários linques para outras matérias acerca da Constituição Cidadã. Acompanhe:

Marco entre a ditadura e a democracia, Constituição de 1988 completa 25 anos

 “Declaro promulgado o documento da liberdade, da democracia e da justiça social do Brasil”, disse há 25 anos o então presidente da Assembleia Nacional Constituinte, Ulysses Guimarães, ao promulgar a nova Constituição Federal, em vigor até hoje. O Brasil rompia de vez com a Constituição de 1967, elaborada pelo regime militar que governou o país de 1964 até 1985.

O trabalho que resultou na “Constituição Cidadã” começou muito antes da Assembleia Constituinte e o fim da ditadura. A luta para acabar com o chamado “entulho autoritário” ganhou força com a derrota da Emenda das Diretas-Já, ou Emenda Dante de Oliveira, rejeitada por faltarem 22 votos, no dia 25 de abril de 1984.

Passadas duas décadas dos militares no Poder, com a restrição de vários direitos e depois da derrota na votação que instituiria o voto direto para presidente da República, lideranças políticas, como Ulysses Guimarães, Tancredo Neves, Luiz Inácio Lula da Silva, Miguel Arraes, Fernando Henrique Cardoso e muitos outros percorreram o Brasil para tentar unir a sociedade com o ideal de pôr um fim ao regime autoritário…

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