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ANÁLISE. Marina com Campos, no PSB, pode ser a antecipação do segundo turno. Como isso ocorreria?

Marina e Campos. Uma vice do outro. É o que se diz. Mas, será isso mesmo em 2014?
Marina e Campos. Uma vice do outro. É o que se diz. Mas, será isso mesmo em 2014?

O editor leu um punhado de avaliações acerca da entrada de Marina Silva no PSB e a suposta (a se confirmar, claro) adesão dela à chapa de Eduardo Campos, inclusive como concorrente a vice. Todas elas têm em comum a exaltação. E, curiosamente, não analisam o que significa para o PSDB, que também tem um candidato protagonista, o mineiro Aécio Neves – ou, quem sabe, José Serra.

A única, digamos, verdadeiramente original, foi produzida por Paulo Moreira Leite, da revista IstoÉ. Que avança sobre a possibilidade, quem sabe, de termos só dois candidatos a Presidente. Como? Creia, vale a pena ler. Ah, mas, inclusive para ter outras opiniões, o sítio oferece linques para outras quatro análises, lá no final deste texto. Agora, acompanhe o que escreveu Moreira Leite, com foto de José Cruz, da Agência Brasil:

O 2º turno já começou

Vamos entender o que aconteceu. Ao oferecer o PSB para Marina Silva, Eduardo Campos trouxe, para dentro de sua legenda, a candidata que é segunda nas pesquisas de intenção de voto. O próprio Eduardo Campos está em quarto lugar,  não sái do chão e acaba de sofrer uma derrota interna importante. O governador do Ceará, Cid Gomes, deixou o PSB. Em matéria de dissidência, seria equivalente, no PSDB, a Geraldo Alckmin romper com Aécio Neves e abandonar o partido, levando embora os votos de São Paulo.  

Acabo de ouvir um líder importante do PSB. Ele me garante que Campos e Marina vão formar uma chapa e que o governador de Pernambuco será o titular, deixando para a nova aliada o cargo de vice. Por mais respeito que tenha por este cidadão, sei que os segredos fazem parte da política. Duvido e dou risada. Não acho que Marina foi ao PSB para ser vice de um candidato que tem 20% de suas intenções de voto. Se fosse para isso seria melhor ficar em casa em nome dos princípios de que era Rede de Sustentabilidade e pronto.

Essa composição resolve muitos problemas para as partes. Assegura uma legenda a candidatura de Marina. E pode abrir uma saída para seu novo parceiro.  Enfraquecido e seu perspectivas de crescimento na eleição presidencial,  Eduardo Campos fica liberado para disputar uma eleição que pode vencer, para senador, em vez de correr o risco de ficar sem um único mandato para chamar de seu depois de 2014…”

PARA LER A ÍNTEGRA, CLIQUE AQUI.

LEIA TAMBÉM:

“Como fica o jogo político com Marina vice de Campos – por Luis Nassif (GGN) (AQUI)

“Eduardo Campos e Marina Silva” – por Cristiana Lôbo (G1/Globo) (AQUI)

“Jogada de mestre no tabuleiro da eleição” – por Rosane de Oliveira (Zero Hora) (AQUI)

“Ida de Marina para o PSB configura chapa forte para a eleição presidencial” (Veja) (AQUI)

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3 Comentários

  1. Bueno, “Isto é” substituiu a Carta Capital (ou vem substituindo) e não é de hoje. Paulo Moreira Leite, mesmo nos tempos da Época, já tinha opiniões fora da curva. Quem assistia o Roda Viva na época que era dirigido por Marília Gabriela sabe do que se trata.
    Luis Nassif, embora entenda mais de economia, e, apesar das suas óbvias ligações com o governo, sempre tem uma opinião mais equilibrada.
    Rosane de Oliveira comentando a política de BSB desde POA, não creio.
    Veja é Veja.
    O fato foi costurado nos bastidores e ninguém previu. Os efeitos são difíceis de prever.

  2. Não vai alterar em nada o quadro a Marina não repetiria mais a votação da ultima eleição, agora vai aparecer outra candidatura que o povo que esta insatisfeito vai votar, quem acompanha as eleições sabe que é assim.

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