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OBSERVATÓRIO. Partidos? Ora, partidos. Frentes!

Frentes a caminho de tornar-se maiores que partidos, no Plenário

Completou exatos três meses na quinta-feira, a Resolução Legislativa da Mesa Diretora que, em 6 de março, criava as Frentes Parlamentares. Foi uma festa, nesse curto período. Há nada menos que, se alguma não escapou ao colunista, sete FPs já devidamente criadas. Delas, porém, até a última quarta-feira, somente quatro eram as formalizadas e em aparente funcionamento.

A mais recente a sair do mundo virtual para o real foi a “Em defesa do interior”. Antes vieram as “Feminina” (a primeira delas, em 28 de março), “Em defesa das 30 horas para enfermagem” e a “Tradicionalista”.

Ainda permanecem no campo das intenções, porque embora criadas não funcionam, outras três: “Em defesa do esporte”;  “Em defesa de Camobi”, e uma tal, desculpa, mas não dá pra entender muito bem, de “Frente em defesa da ascensão funcional e concurso público para os cargos que foram extintos”.

A comemorar, se é que dá pra dizer isso, o fato de não haver custo financeiro adicional aparente com essas frentes. A deplorar a circunstância de que se torna cada vez mais clientelista o parlamento. Que deveria ser o local por excelência da discussão política e de fiscalização do Executivo e se transforma, cada vez mais, em algo difuso e com interesses muito específicos recebendo mais atenção do que o todo.

No ritmo como são criadas (e, pela Resolução, poderão durar até o fim da Legislatura), não demora e haverá mais Frentes específicas do que partidos. É um caso claro de perda de identidade do Legislativo. Se alguém acha isso bom…

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