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SAIBA POR QUÊ. Se Helen votar mesmo pelas 14 vagas, Fort e Jorjão votarão também

A vereadora Helen Cabral, do PT, DECLAROU ao Diário de Santa Maria, neste final de semana, que vai votar pela manutenção das 14 cadeiras no Legislativo, a partir de 2013. Disse, também, sentir-se “aliviada em dar sua resposta aos santa-marienses”. O repórter Marcelo Martins, autor do texto, lembrou (preventivamente?), porém: “até o desfecho da novela envolvendo o voto de Helen, ela havia mudado de opinião” – se referindo a manifestações diversas da petista nos últimos dias.

Então, está definido? Isto é, somando-se ao voto reafirmado agora da petista, também os dos peemedebistas João Carlos Maciel e Maria de Lourdes Castro, do pepista Marion Mortari e do tucano Admar Pozzobom, chega-se aos cinco necessários para barrar a retomada das 21 cadeiras parlamentares existentes antes de 2004. Acabou?

Bueno, aparentemente, sim. Helen Cabral parece, com sua posição, e deixou claro também isso na reportagem do DSM, não estar exatamente preocupada com uma eventual punição partidária. Aliás, não acredita nisso – é fácil perceber. Pois este editor concorda com a vereadora. Ela não será punida, administrativamente. Terá, obviamente, e essa é uma perda que lhe pode ser fatal, que arcar com a redução significativa nos espaços partidários, o que importa em apoio mínimo à busca da reeleição. Que, diga-se, ficará mais complicada com a manutenção das 14 cadeiras.

Indo além disso, vamos a outro fato. Não é improvável, muito pelo contrário, que o número de votos favoráveis ao atual status quo seja ainda maior. Explicando: se a vereadora Helen Cabral, de fato, votar pelas 14 cadeiras, será seguida (isso é tão certo quanto o fato de você estar lendo este texto) também pelos outros vereadores do PT, Jorge Trindade (Jorjão) e Luiz Carlos Fort.

A fonte é pra lá de boa. Ao ponto de este editor bancar a afirmação. Helen, por disposição  regimental (o voto é por ordem alfabética), dará sua posição antes de Trindade e Fort. De maneira que os edis votarão pelos 21. Se ela assim indicar. Ou em 14, se esta for mesmo a decisão da companheira deles.

Confrontada essa questão com pelo menos mais duas fontes, ambas não deixaram dúvidas: se trata de rematado oportunismo. Vão ficar “bem com a galera” – a despeito da posição do Diretório Municipal do PT, aliás presidido interinamente por Fort. Pooois é! E você, leitor, o que acha disso?

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7 Comentários

  1. Isto está me cheirando como jogada ensaiada. Mantidos 14, o PMDB fica com 5 vagas, o PT com 4, o PP com 3 e o resto estará fora. Então a quem interessa isto tudo? Pensou…? Exatamente uma ditadura dos grandes…. A Helen é candidata a prefeita, O Schirmer se reelege dando risada e o PT faz uma ótima(em quantidade, por que se ficar estes, tá lôco meu) bancada e se livra da Helen. Mata um coelho e uma coelha com uma só cajadada.Como tem gente burra neste país. Ferro nos bôbos….

  2. Bom dia.
    Se Helen votar mesmo. Depois de tudo que está impresso na mídia (como diz a cumpanherada) ainda resta alguma dúvida. Será que irão adoecer a moça para que ela não compareça a sessão da Câmara? Concordo plenamente com a segunda parte do Post. Duvideodo que PT venha punir a Vereadora. Acabarão jogando para torcida podes crer!

  3. Acho completamente burra a atitude da bancada petista,em primeiro lugar terão o ódio ea perseguição dos candidatos a vereança de todos os partidos, fora o fato de não terem os mais de 4000 de Werner Hempel.
    Em segundo lugar sendo o PT bem menor na Camara em 2013 ,os partidos da direita ficarão à vontade para dar retorno aos 21.
    Quanto as reformas e ampliação da Camara não há a menor dúvida de que serão realizadas de uma maneira ou de outra.

  4. Salve
    Como homem politico defendo a idéia, como principio e filosofia,que o mandato é do partido e não do vereador.
    Precisamos de siglas que exixtam de verdade para termos a veddadeira democracia. Portanto quando um partido fecha uma questão – desde que seja de seu estatuto o que deva ser votado, o parlamentar deve respeitar e obdecer ou, deixar o partido.
    Mas a atual votação não é principio partidário. Logo a independencia do parlamentar deva ser reconhecida.
    Acho que nesta situação omáximno seria recomendar ao vereador que o diretório pensava de tal maneira.
    E o povo? quer 21 ou 14?
    Acho que 14. Eu sou 14.

  5. Acho que temos uma perspectiva pouco funcional da representatividade política. Votamos em um vereador para que ele faça o que PENSA ser bom, ou ainda de acordo com a agenda de seu partido. Creio que, no entanto, na realidade, os políticos deveriam REPRESENTAR os desejos de seus eleitores.

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