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ORDEM PÚBLICA. Pozzobom não quer saber de máscaras em manifestações. E propõe lei para isso

Interessante, isso. Uma diferença conceitual entre o que pensam este editor e o deputado Jorge Pozzobom. Não que isso vá tirar o sono do parlamentar tucano. Mas, apenas para marcar posição, é importante esclarecer a opinião deste escriba.

É contra o uso de máscaras em manifestações públicas. Inclusive porque, ao contrário de Pozzobom, inclusive por uma questão etária, o tempo da ditadura é bem presente. E, naquela época, em que ser contra significava ameaças, prisão, eventualmente tortura e morte, não se escondia a cara para defender a democracia.

Já o deputado não trata disso, mas da preservação do patrimônio público e privado, segurança da população, etc. Respeitável, claro. Mas é outra coisa, bem diferente daquela, afinal estamos num regime democrático. Ah, o que propõe Pozzobom? Confira no material produzido e distribuído por sua assessoria de imprensa. O texto é de Thiago Buzatto. A seguir:

VANDALISMO – Pozzobom protocola PL que proíbe o anonimato nas manifestações públicas

Com o objetivo de preservar a segurança da população gaúcha, a manutenção da ordem pública, bem como a preservação do patrimônio público e privado, o deputado estadual Jorge Pozzobom protocolou nesta semana, na Assembleia Legislativa, Projeto de Lei que proíbe o anonimato nas reuniões públicas em locais abertos destinadas à livre manifestação do pensamento.

Pozzobom, que foi o proponente da audiência pública realizada pela Comissão de Cidadania e Direitos Humanos que ouviu as vítimas do vandalismo praticado nas manifestações deste ano, aponta que vândalos e pessoas mal intencionadas infiltram-se aos manifestantes para provocar violência, praticar crime de furto e depredação do patrimônio público e privado. “A Lei garante o direito de propriedade, tanto a pública quanto a privada, mas esta vem sendo pisoteada por obra de desordeiros que perturbam e maculam a legitimidade das manifestações sociais”, afirmou.

Conforme o parlamentar, o Projeto de Lei é um alerta, tendo como objetivo debater o tema do vandalismo infiltrado nas manifestações pacíficas, que é recorrente aqui em nosso Estado, mais especificamente em Porto Alegre. Pozzobom destaca que, no próximo ano, a capital gaúcha sediará jogos da Copa do Mundo, e não se poderá mais dizer que o Estado foi pego de surpresa por conta dos atos de vandalismo. “Meu propósito é construir um instrumento jurídico estadual para permitir a superação e prevenção dos problemas atuais e futuros que estão a comprometer a paz pública em nosso Estado e estancar a violência nas manifestações. Todos nós somos responsáveis, Poderes, políticos, imprensa, lideranças. Pois por enquanto, foram depredados e atacados patrimônios, tanto público como privados. Vamos esperar que vidas de manifestantes, policiais e transeuntes sejam parte deste cenário?. Eu não vou esperar”, concluiu.”

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