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TRABALHO. Greve fecha todas as agências da Caixa e do Banrisul em SM. Bancários fazem passeata quinta

Já são 41 as agências bancárias fechadas em Santa Maria e região, por conta da greve nacional dos trabalhadores. Os banqueiros, quase completando duas semanas de paralisação, seguem dando uma de “nem te ligo”, para o movimento paredista. Que, no caso específico da boca do monte, mantém sem funcionar, por exemplo, todas as agências de dois bancos públicos: Caixa Econômica Federal e Banrisul.

Para dar maior visibilidade à greve, os bancários pretendem realizar uma passeata na próxima quinta-feira. Para saber mais disso, e ainda ter um relato completo do que acontece por aqui, confira material produzido e distribuído pela assessoria de imprensa do sindicato da categoria. O texto é de Maiquel Rosauro. A seguir:

Todas as agências da Caixa e do Banrisul em Santa Maria estão paralisadas pela greve

Outubro teve início com todas as agências bancárias da Caixa Econômica Federal e do Banrisul, em Santa Maria, fechadas pela greve da categoria. No total, foram atingidas pela mobilização 41 agências e unidades administrativas de bancos públicos e privados na região Central do Estado.

Nesta terça-feira, 1º, os grevistas paralisaram as atividades das duas agências do Santander no Centro de Santa Maria e também na Avenida Medianeira.

Amanhã, 2, o Sindicato dos Bancários de Santa Maria e Região prepara uma mobilização em frente à agência Centro do Banco do Brasil, na Avenida Rio Branco, às 7h. Ao meio-dia, será servido linguiça com pão aos grevistas que estiverem no local.

Passeata: Já na quinta-feira, o Sindicato e os funcionários dos Correios que estão em greve preparam uma passeata pelas ruas centrais de Santa Maria. A concentração será na Praça Saldanha Marinho, em frente ao Banrisul, a partir das 10h.

Trajeto da passeata: Praça Saldanha Marinho, Rua Doutor Bozano, Rua Serafim Valandro, sobe a Rua Venâncio Aires, desce Avenida Rio Branco até a Rua Silva Jardim passando em frente às agências do Banco do Brasil, Bradesco e Itaú, e retorna pela Rio Branco até a Praça Saldanha Marinho.

Paralisação: A greve não tem prazo para ser finalizada. Os bancários reivindicam reajuste salarial de 11,93% (5% de aumento real mais inflação projetada de 6,6%), PLR de três salários mais R$ 5.553,15 e piso de R$ 2.860,21 (salário mínimo do Dieese).

Todavia, a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban), que até o momento se mantém em silêncio a respeito da greve, oferece reajuste de 6,1% (reposição da inflação prevista) sobre os salários, os pisos, a PLR e demais verbas de caráter salarial.

Adesão à greve na região Central do Rio Grande do Sul

Caixa Econômica Federal

Santa Maria

Centro – Fechada

Marechal Mallet – Fechada

Ymembuí – Fechada

Morotim – Fechada

UFSM – Fechada

Camobi – Fechada

Coração do Rio Grande (Fórum) – Fechada

Boca do Monte (Tancredo Neves) – Fechada

REREC – Fechada

GIRET – Fechada

Região

São Sepé – Fechada

Restinga Sêca – Parcial

Tupanciretã – Parcial

São Pedro do Sul – Fechada

Júlio de Castilhos – Fechada

Jaguari – Fechada

Banrisul

Santa Maria

Centro – Fechada

Bozano – Fechada

Presidente Vargas (Policlínica Wilson Aita) – Fechada

Camobi – Fechada

Dores – Fechada

Medianeira – Fechada

Tancredo Neves – Fechada

Região 

Pinhal Grande – Fechada

Agudo – Fechada

São Sepé – Fechada

Júlio de Castilhos – Parcial

Restinga Sêca – Parcial

Cacequi – Fechada

São Vicente do Sul – Fechada

São Pedro – Parcial

Banco do Brasil

Santa Maria

Centro – Parcial

Presidente Vargas – Parcial

Mariano da Rocha – Parcial

Niederauer – Parcial

Medianeira – Parcial

Região 

São Sepé – Parcial

São Vicente do Sul – Fechada

Santander

Santa Maria

Agência Centro – Fechada

Agência Santa Maria – Fechada

Medianeira – Fechada

Principais reivindicações da Campanha Salarial dos Bancários 2013

> Reajuste salarial de 11,93% (5% de aumento real mais inflação projetada de 6,6%);

> PLR: três salários mais R$ 5.553,15;

> Piso: R$ 2.860,21 (salário mínimo do Dieese);

> Vales alimentação, refeição, 13ª cesta e auxílio-creche/babá: R$ 678 ao mês para cada (salário mínimo nacional);

> Melhores condições de trabalho, com o fim das metas abusivas e do assédio moral que adoece os bancários;

> Emprego: fim das demissões, mais contratações, aumento da inclusão bancária, combate às terceirizações, especialmente ao PL 4330 que precariza as condições de trabalho, além da aprovação da Convenção 158 da OIT, que proíbe as dispensas imotivadas;

> Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS) para todos os bancários;

> Auxílio-educação: pagamento para graduação e pós-graduação;

> Prevenção contra assaltos e sequestros, com o fim da guarda das chaves de cofres e agências por bancários;

> Igualdade de oportunidades para bancários e bancárias, com a contratação de pelo menos 20% de negros e negras.”

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