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TESOURA. Dilma reúne ministros econômicos para definir o tamanho do corte a ser feito no Orçamento

Joaquim Levy defende maior contingenciamento possível. Anúncio será na quinta-feira
Joaquim Levy defende maior contingenciamento possível. Anúncio será na quinta-feira

Quantas e quais obras deixarão de ser feitas? E que serviços serão reduzidos ou cortados? Essas são algumas questões a ser respondidas pelos ministros que, convocados pela presidente Dilma Rousseff, terão trabalho duro neste domingo. Se decide aqui o tamanho do contingenciamento (corte, na verdade) do Orçamento da União para este ano.

Há, claro, grande preocupação. Afinal, o “ajuste” orçamentário pode alcançar até os R$ 80 bilhões. É troco que não acaba mais. Mesmo que o valor seja reduzido a R$ 60 bilhões, que é o mínimo estimado pelos observadores. Sobre a reunião, e também outras informações, vale conferir o material originalmente publicado pelo jornalista Fernando Rodrigues, em seu blogue no portal Universo Online. A foto é de Reprodução. A seguir:

Dilma reúne ministros domingo para cortar até R$ 80 bilhões no Orçamento

A presidente Dilma Rousseff convocou uma reunião com os ministros palacianos e da área econômica para domingo (17.mai.2015) para definir o tamanho do corte no Orçamento da União neste ano. A equipe dilmista tem opiniões distintas a respeito do valor a ser contingenciado dos gastos, que ficará no mínimo em R$ 60 bilhões. No limite máximo, pode chegar perto de R$ 80 bilhões.

O anúncio oficial dos cortes deve ser realizado no dia 21 de maio, quinta-feira que vem, segundo apurou o Blog. Como as decisões sobre o contingenciamento serão tomadas no domingo, os ministros terão alguns dias para comunicar a todos os colegas na Esplanada –e combinar um discurso unificado, que impeça reclamação pública por causa da redução das verbas.

O encontro dominical deve ser às 16h. Além da presidente e do vice, Michel Temer, devem participar os seguintes ministros: Joaquim Levy (Fazenda), Nelson Barbosa (Planejamento), Aloizio Mercadante (Casa Civil) e Edinho Silva (Secretaria de Comunicação da Presidência). Outros ainda podem ser chamados.

Na prática, o governo já tem adotado um arrocho das despesas para todos os setores da administração pública federal. Alguns casos se tornaram conhecidos em detalhes. Por exemplo, o Serpro (Serviço Federal de Processamento de Dados), a maior empresa pública de prestação de serviços em tecnologia da informação do Brasil, interrompeu pagamentos regulares aos seus fornecedores desde novembro do ano passado, 2014. Só faz pagamentos pontuais. Na semana passada, acumulava uma dívida de R$ 249 milhões em serviços e produtos recebidos, porém ainda não pagos (os dados são de 5.mai.2015).

Segundo o secretário-geral da ONG Contas Abertas, Gil Castello Branco, a execução orçamentária dos primeiros 4 meses de 2015 “já está projetando um corte para o ano todo de R$ 57,5 bilhões”.

No domingo, o que Dilma e seus ministros farão é um aperto ainda maior nos gastos do governo –considerado fundamental para o ajuste das contas públicas e para preparar o país para voltar a crescer a partir de 2016…”

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