Audiência pública da Assembleia Legislativa sobre a empresa pública gestora dos hospitais universitários, pedida pelo tucano Jorge Pozzobom, foi definida para o dia 9 de dezembro. Bueno, isso significa que a discussão se dará apenas após a decisão, o que deve acontecer nesta sexta-feira, pelo Conselho Universitário.
Conforme Pozzobom, em relato enviado por sua assessoria, “esta audiência pública tem por finalidade sanar dúvidas no que se refere à gestão do HUSM, bem como trazer segurança jurídica para os nossos servidores”. Pooois é.
Ah, nesta quarta, uma marcha aconteceu no campus, promovida pelos sindicatos de trabalhadores e outras entidades dos movimentos sociais. O relato a seguir é da assessoria de imprensa da Seção Sindical dos Docentes, ponta de lança do movimento contra a Ebserh, a empresa demonizada pelos sindicalistas. O texto é de Bruna Homrich, com foto de Carina Carvalho. Acompanhe
“Marcha em defesa do Husm ocupa as ruas do campus…
…Por volta das 8h da manhã desta quarta-feira, 27, o movimento começava a se organizar em frente ao arco da Ufsm. De início tímido, foi agregando, com o passar dos minutos, um grande número de estudantes, técnico-administrativos em educação, grupos sociais da cidade e trabalhadores de setores para além da educação, como os metalúrgicos de Santa Maria e integrante do Movimento Santa Maria do Luto à Luta.
Quando saiu rumo à reitoria, a caminhada já estava composta por mais de 70 pessoas, que, tendo por objetivo comum a necessidade de barrar a implementação da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh) no Hospital Universitário (Husm), foram entregar ao reitor o resultado do abaixo-assinado promovido pelas entidades sindicais e estudantis. No documento constavam cerca de 1.300 assinaturas de usuários do hospital, trabalhadores e população em geral, num claro apontamento de que a Empresa encontra grande rejeição na cidade.
Ao passar em frente ao hospital, os integrantes da marcha dialogaram com estudantes de medicina e médicos residentes que, portando cartazes e faixas, também se mobilizavam na porta do Husm. Eles pediam melhores condições de trabalho e, especialmente, contratação de mais médicos, tendo em vista que muitos residentes e estudantes do internato atendem pacientes sem preceptores (profissionais de medicina que deveriam supervisionar e orientar o trabalho). Entretanto, não se posicionavam nem contrários e nem favoráveis à Ebserh, reivindicando soluções para os problemas que vêm recaindo sobre a estrutura do hospital. Os participantes da marcha sustentaram que o caminho é a defesa de investimentos estatais e contratações via Regime Jurídico Único (RJU) dos servidores federais.
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