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HUSM. Aumenta o número de sindicatos contra a empresa pública gestora dos hospitais universitários

Sindicatos de outros setores, além dos da UFSM, participaram do encontro desta quinta
Sindicatos de outros setores, além dos da UFSM, participaram do encontro desta quinta

Inicialmente mais restrito aos sindicatos dos funcionários da UFSM (docentes e técnico-administrativos), o movimento contra a adesão da instituição à empresa pública gestora dos hospitais universitários ganhou mais amplitude.

É o que se pode verificar, a partir do material produzido e distribuído pela assessoria de imprensa da Seção Sindical dos Docentes – a propósito de reunião ocorrida no final da tarde de hoje. O texto e a foto são de Bruna Homrich. A seguir:

Frente em defesa do Hospital Universitário se amplia

A luta em defesa da saúde pública em Santa Maria, traduzida, atualmente, nas mobilizações contrárias à implantação da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh) no Hospital Universitário da Ufsm, agregou mais força e lutadores no fim de tarde desta quinta-feira, 14. Presentes no auditório da Sedufsm estiveram representantes dos sindicatos dos bancários, rodoviários (Sitracover), professores da rede estadual de ensino (Cpers), professores da rede municipal (Sinprosm), professores da educação básica, profissional e tecnológica (Sinasefe), técnico-administrativos em educação da Ufsm (Assufsm), além do Diretório Central dos Estudantes (DCE), do Movimento Santa Maria do Luto à Luta, do Museu Treze de Maio e do ex-diretor do Husm, Carlos Renan do Amaral. A ideia, segundo já havia defendido o presidente da Sedufsm, Rondon de Castro, era justamente de organizar ações unificadas em defesa do Husm e contra a Ebserh, ampliando a presença de outros segmentos do movimento sindical e social.

Novas atividades de enfrentamento à imposição da Empresa foram tiradas nesse encontro. Uma das principais é o encaminhamento de uma ação ao Ministério Público Federal. O objetivo, explicou Loiva Chansis, da Assufsm, é que essa ação seja balizada por duas iniciativas: a primeira seria a denúncia da atual gestão do hospital universitário por, além de fazer pressão aos funcionários, provocar um clima de caos na instituição. Já a segunda iniciativa seria a solicitação de concursos públicos via Regime Jurídico Único (RJU) para o hospital. Essa última defesa dá-se, principalmente, porque desde 2006 o Tribunal de Contas da União (TCU) ordenou ao governo federal que terminasse com os trabalhadores terceirizados e contratasse força de trabalho a partir de concursos públicos. A sinalização do governo para o cumprimento dessa decisão foi a Ebserh, considerada pelo próprio TCU como uma resposta ofensiva à orientação dada anteriormente. Deverá ser convocada, na próxima semana, uma reunião extraordinária dos sindicatos e movimentos para que avaliem a ação judicial, a ser elaborada pelo escritório de advocacia que assessoras as entidades.

Carlos Amaral, diretor do Husm no período de 2006 a 2010, lembrou, durante a reunião, que a Ebserh constitui-se como uma Sociedade Anônima – apesar de, no momento do registro do projeto, as siglas SA terem sido suprimidas. Ele explica que a Empresa poderá terceirizar todas as atividades-meio – das quais é um exemplo a realização de exames -, ficando apenas com a atividade-fim, que seria o atendimento direto à população. Resgatando o exemplo do Hospital de Clínicas de Porto Alegre, comumente citado como referência na saúde brasileira, e que já funciona sob gestão de uma empresa de direito privado, Amaral ressalta que lá também há prontos-socorros lotados e falta de leitos. Entretanto, o orçamento do Hospital de Clínicas é cinco vezes maior que o destinado ao Husm…”

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