Tragédia

KISS. Audiências do processo militar iniciam terça-feira

POR MAIQUEL ROSAURO

Terá início quarta-feira, 6 de novembro, no Salão do Tribunal do Júri, no Fórum de Santa Maria, as primeiras audiências do processo sobre a tragédia da Boate Kiss, na Justiça Militar. Leia abaixona matéria do repórter Luiz Roese, do jornal A Razão:

Audiências do processo militar da Kiss começam na quarta

As primeiras audiências do processo sobre a tragédia da Boate Kiss, na Justiça Militar, serão realizadas na próxima terça e na quarta-feira, na Auditoria Militar de Santa Maria. A programação indica que serão ouvidas 17 testemunhas de acusação na ação a que respondem oito bombeiros.

Incialmente, a Justiça Militar tinha programado quatro dias de audiências, a partir desta segunda-feira, mas depois reorganizou as datas. Na terça-feira, dia 5, devem ser ouvidas 10 testemunhas de acusação, começando a partir das 9h30. À tarde, a audiência será retomada às 14h30. No dia seguinte, quarta, dia 6, sete pessoas devem depor, nos mesmos horários.

As audiências ocorrerão no Salão do Tribunal do Júri, no Fórum de Santa Maria, mesmo local em que são realizados as audiências do processo criminal da Kiss na Justiça Comum. O espaço foi escolhido porque já tem instalado um sistema de gravação dos depoimentos.

Além dos 17 depoimentos em Santa Maria, uma testemunha de acusação será ouvida em Porto Alegre por meio de carta precatória. Após essa fase, será aberto um prazo para as defesas que ainda não indicaram testemunhas façam isso. Cada acusado poderá indicar até três testemunhas, podendo ainda requerer sejam ouvidas testemunhas referidas ou informantes. Em seguida, serão marcados os depoimentos das testemunhas de defesa. Ainda não há uma previsão para que eles ocorram.

Dos oito bombeiros denunciados em agosto pelo Ministério Público (MP) à Justiça Militar, o ex-comandante do 4º Comando Regional do Bombeiros (4º CRB) Moisés Fuchs, atualmente chefe do Estado Maior do Comando Regional de Policiamento Ostensivo (CRPO) Central, foi apontado por crimes mais graves no Código Penal Militar (CPM). A primeira denúncia foi em relação ao artigo 312 do CPM: inserir declaração falsa com o fim de alterar a verdade em documento público. Pelo mesmo crime, foram denunciados pelo MP o Tenente-Coronel da Reserva Daniel da Silva Adriano e o capitão Alex da Rocha Camillo, ex-chefes da Seção de Prevenção a Incêndios do 4º CRB.

Já os soldados Vágner Guimarães Coelho e Gílson Martins Dias acabaram denunciados por negligência. Eles e o soldado Marcos Vinicius Lopes Bastide, o sargento Renan Severo Berleze e o aluno sargento Sergio Roberto Oliveira de Andrades incorreram, de acordo com os promotores, nas sanções do artigo 324 do CPM (descumprimento de lei, regulamento ou instrução).

As audiências de terça e quarta serão presididas pela juíza Viviane de Freitas Pereira. Ela não está dando entrevistas porque, segundo ela, “por princípio, não deve se manifestar a respeito de processo que esteja tramitando”.

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