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KISS. Sobrinho de Kiko, sócio da Kiss, depôs ontem na capital. Mas o advogado das vítimas diz que ele mentiu

Stecca: “com certeza, mentiu. Até porque não tinha obrigação de dizer a verdade”
Stecca: “com certeza, mentiu. Até porque não tinha obrigação de dizer a verdade”

Mais tarde, este sítio vai comentar e reproduzir entrevista concedida aos veículos do grupo RBS, pelo réu Elissandro Spohr, o Kiko. Mas isso será depois. Antes houve o depoimento, em Porto Alegre, de Wilian Renato Machado, sobrinho do sócio da Kiss e que foi ouvido como vítima da tragédia de 27 de janeiro.

Detalhe: embora estivesse fechada à imprensa, a audiência teve detalhes contados pelas partes. E uma delas, a das vítimas, representada pelo advogado da Associação de Familiares, garante que Machado “mentiu”. A propósito, acompanhe material originalmente publicado no G1, o portal das Organizações Globo. A reportagem é de Vinicius Rebello. A foto é do Feicebuqui. A seguir:

Advogado diz que sobrinho de sócio da Kiss mentiu em audiência no RS

Sobrevivente do incêndio na boate Kiss e sobrinho de Elissandro Spohr, o Kiko, um dos sócios da casa noturna em Santa Maria, Wilian Renato Machado prestou depoimento na manhã desta sexta-feira (29), no Foro Central de Porto Alegre. Segundo Jonas Stecca, advogado da Associação de Familiares de Vítimas e Sobreviventes da Tragédia de Santa Maria (AVTSM), que acompanhou toda a audiência, o jovem mentiu em diversos pontos do depoimento.

“Com certeza, ele mentiu. Até porque não tinha a obrigação de dizer a verdade por ser parente do réu e ter sido arrolado como vítima pela defesa”, disse Jonas Stecca. Já a defesa de Kiko, através do advogado Jader Marques, disse que a acusação, toda a vez que tem seus interesses contrariados pelos depoimentos, acusa o depoente de mentiroso.

Um dos pontos citados pelo advogado da AVTSM, Jonas Stecca, é sobre a utilização de artefatos pirotécnicos em apresentações musicais dentro da boate Kiss. No depoimento, a testemunha arrolada pela defesa disse que, na noite do incêndio, foi a primeira vez que viu fogos de artifício serem usados dentro da Kiss.

“A gente sabe que isso não é verdade. Os próprios músicos dizem que usaram artefatos pirotécnicos em outras oportunidades. No vídeo da banda, aparece o Kiko cantando e as labaredas ao lado. Isso é uma coisa que a defesa insiste, que o Kiko não sabia da utilização dos artefatos pirotécnicos, quando todos sabem que era uma praxe na boate a utilização de fogos durante os shows musicais”, disse o advogado da AVTSM…”

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4 Comentários

  1. Tal tio, tal sobrinho, nao sei se este sobrinho é filho da irmã SÓCIA, pode nao ter visto, pois quando ia estava na balada, aproveitando a grana que tinham, fruto de economias que os gestores e donos promoviam.
    Comprar espuma SEM antichama…encher de gente acima da capacidade,…grana e imagem eram o foco da família, o sobrinho nao poderia ser diferente, pode estar falando a verdade, nao viu porque nao enxergava nada, muito menos as irregularidades e necessidades esquecidas.

  2. Quanto a banda outra que teve a infeliz ideia de colocar um artefato, poderiam fazer o show sem o mesmo mas quem poderia imaginar que ali era uma bomba relogio esperando um botão ser acionado par ver que todas as alternativas falharam.Absurdo!!!
    Quanto aos proprietarios prisão perpetua…

  3. Na verdade so irregularidades de todas as partes. Mas li a entrevista do empresario, cheia de evasivas se exibindo de todas as responsabilidades, mas para cobrar e ter lucro era por demais esperto. Um cara inexperiente, querendo lucrar facil, burlando a lei e se fazendo de vítima. Nem para colocar o seu nome como proprietario usando o nome da mulher. Isto para mim mostra seu carater. Logico que existe outros responsaveis. Mas se ve que utiliza soluções baratas para solucionar os problemas de reclamações de vizinhos. Esta boate nem deveria estar naquele lugar como tantas ouras que se tem por aí…deveria ser em cma do morro onde podem fazer barulho a vontade e fuzarca. Me admira os pais não saberem onde andam seus filhos.Em inferninhos onde se sabe que a diversão é tomar todas. No fundo todos envolvidos na tragedia nunca mais terão paz. E tudo não vai dar em nada.

  4. Uma coisa não exclui a outra. Podem ter sidos utilizados fogos em outras ocasiões e a testemunha não estava lá para presenciar.

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