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MÍDIA. A partir do próximo ano, as rádios AM poderão virar FM. Mas há pelo menos uma dúvida: e o alcance?

Um decreto presidencial publicado hoje no Diário Oficial da União permite que as emissoras de rádio em Amplitude Modulada (AM) se transformem em Frequência Modulada (FM). O que, não há dúvida, é um ganho e tanto para as AMs, especialmente na qualidade de som, que as fez perder grande espaço ao longo do tempo, para as FMs.

A Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão (Abert), que representa o setor,  estima que 90% das 1.784 emissoras AM passem a operar na faixa FM. O custo em equipamentos vai se aproximar dos R$ 100 milhões para este que, no entender do presidente da entidade, Daniel Slaviero, “é o fato mais relevante para o rádio AM nos últimos 50 anos”.

Em Santa Maria, com toda a certeza, a rádio Imembuí vai aderir à mudança. Este editor tem apenas uma dúvida, até agora não esclarecida, mesmo lendo o máximo de noticiário a respeito. Qual? Simples: a maior vantagem, hoje, das AMs talvez seja o seu alcance, que nas FMs é bem mais limitado. Isso será superado, no futuro? Ou implicará, quem sabe, numa restrição geográfica das emissoras?

Bueno, enquanto você pensa nisso (se quiser, claro), acompanhe o material produzido pela Agência Brasil, acerca da assinatura do decreto presidencial. A reportagem é de Danilo Macedo. A seguir:

Dilma assina decreto autorizando migração de rádios AM para FM

No Dia do Radialista, a presidenta Dilma Rousseff assinou hoje (quinta, 7), em cerimônia no Palácio do Planalto, o decreto que permite a migração das rádios AM para a faixa FM. O decreto atende a um pleito do setor, preocupado com o aumento dos níveis de interferência. No discurso, Dilma disse que as rádios AM são um patrimônio do país e que o Estado deve dar as condições para que elas continuem prestando serviços e se adaptando.

A presidenta também relembrou programas da Rádio Nacional que ouvia na infância, de vozes e artistas que fizeram sucesso no veículo de comunicação. Segundo ela, seu programa semanal no rádio, o Café com a Presidenta, propicia chegar mais perto da população, como uma conversa.

Antes da cerimônia, na conta no Twitter, Dilma escreveu que a migração das rádios AM para FM significará mais qualidade de transmissão com menos ruídos e interferências, permitindo às emissoras de rádio ampliar a audiência. “Sou fã de rádio. Cresci ouvindo radionovelas e por muito tempo testemunhei como o rádio foi o eixo da integração da cultura e da identidade nacional.”

PARA LER A ÍNTEGRA, CLIQUE AQUI.

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4 Comentários

  1. Falta na cidade emissoras no segmento jovem. Afinal é dos jovens que a cidade vive, dos universitários.
    A cidade está muito atrasada no segmento de radios na categoria POP/ Rock.

    Faltam afiliadas de grandes redes brasileiras.

  2. Se a qualidade de sinal pelo menos alterasse a qualidade da programação de algumas… há um senhor, que atua em certa tevê e rádio universitária, que até hoje não sabe articular o plural das palavras. Chega a dar cãibra no ouvido o festival de “as coisa”, “as pessoa”, “os projeto”.

  3. O problema do alcance não está relacionado com o tipo de modulação (AM ou FM). Está relacionado com a frequência empregada porque mudam as características da propagação. E não existe decreto da Dilma que mude as leis de Maxwell.

  4. Todas as rádios AM de SM devem aderir à mudança. A UFSM contará com uma rádio FM no 107.90 (creio que o mais indicado será migrar a Rádio Universidade para o FM e colocar um outro nome nessa nova rádio).

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