POLÍTICA. Maciel, Marta ou Kaus. Um deles será o Presidente da Câmara em 2014. Bem, este é o trato

Conforme o acordo feito antes de iniciar a atual Legislatura, cabe ao PMDB indicar o nome do próximo presidente do Legislativo. As bancadas alinhadas ao governo assim decidiram, cabendo o primeiro ano ao PDT (Marcelo Bisogno), o terceiro ao PP e o último ao PTB. O próximo, então, será peemedebista. Só não pode ser Cezar Gehm, por ser suplente. O que sugere, obviamente, que o partido decidirá entre João Carlos Maciel, João Kaus e Marta Zanella.

Isso, claro, se for mantida a tradição recente do Legislativo, em que acordos são cumpridos. Quem tratou disso, no final de semana, foi o jornal A Razão. Vale a pena conferir, por elucidativa, a reportagem assinada por Gabriela Perufo. A foto é de Divulgação. Acompanhe:

“PMDB deve assumir presidência da Câmara

Tudo indica que o próximo presidente da Câmara de Vereadores será um nome do PMDB, partido do prefeito Cezar Schirmer. Os indícios são numéricos, visto que a base aliada do governo é maior número, 13 vereadores, de um total de 21. O que se sabe até agora, é o acordo feito entre os partidos aliados do governo, para os presidentes até o final da legislatura: PDT (com apoio do DEM), PMDB, PP e por último PTB.

O nome definido para assumir a cadeira da presidência, em 2014, era da então vereadora Maria de Lourdes Castro. Com a morte de Maria de Lourdes, cabe aos peemedebistas definir quem vai assumir o cargo. O vereador Cezar Ghem (PMDB), por ter assumido na condição de suplente, é um dos nomes descartados. Não há nenhum critério, mas um integrante do partido garante que a experiência e o número de votos é um dos fatores que podem ser decisivos, dando um ponto a favor de João Carlos Maciel (PMDB), que já foi presidente na legislatura anterior, em 2009. Mas o nome de João Kaus, atual vice-presidente e de Marta Zanella não podem ser descartados. Na semana que vem, possivelmente na quinta-feira, os vereadores e lideranças peemedebistas devem se reunir para começar a definir, o nome do possível presidente.

Ainda há os oito vereadores de oposição, que mesmo sendo minoria, podem apresentar uma chapa. “O assunto ainda não foi discutido”, garante Werner Rempel (PPL), líder da oposição no Legislativo. No meio do ano, durante a ocupação da Câmara por manifestantes, que durou seis dias, os três vereadores de oposição que integravam a mesa diretora pediram para sair: Admar Pozzobom (PSDB), que era primeiro secretário, João Ricardo Vargas (PSDB), segundo vice-presidente, e Luis Carlos Fort (PT), segundo suplente. A saída dos vereadores foi pela demora do presidente da Câmara, Marcelo Bisogno, sinalizar algum acordo com os manifestantes.

Bisogno, o primeiro presidente do mandato, assumiu com apoio do Democratas, que não terá nenhum presidente nesta legislatura. Conforme o vereador Manoel Badke (DEM), ele deve se dedicar para sua campanha, para deputado estadual no ano que vem, e Tavores Fernandes, o outro vereador democrata, não demonstrou interesse na presidência. Para 2015, a cadeira fica à disposição do PP: Paulo Airton Denardin ou Sandra Rebelato, que exerceram a presidência também na legislatura passada, em 2010 e 2011, respectivamente. Há o nome de Sérgio Cechin, que não deve ser cogitado para presidência pois pode se tornar candidato para Assembleia no ano que vem. No último ano de mandato, a presidência fica para o PTB de Ovídio Mayer e Deili Silva. Um vereador chegou a comentar que eles poderiam abrir mão da presidência por mais cargos de confiança, mas até 2016 muitas decisões devem ser tomadas.

Atualmente a mesa diretora da Câmara é composta por Bisogno, presidente, João Kaus (PMDB), vice-presidente e Deili Silva (PTB), primeira secretária e Sandra Rebelato (PP) segunda vice-presidente. Conforme o regimento interno do Legislativo, na última sessão plenária do ano é feita a eleição para a mesa do ano seguinte. Ou seja, até a sessão plenária do dia 26 de dezembro nada é definitivo.”

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