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UFSM. Contrários à adesão à empresa pública que vai gerir os hospitais universitários promovem marcha

Está concentrada nos sindicatos de professores e de técnico-administrativos, com apoio de outros sindicatos e de organizações ligadas aos movimentos sociais, a resistência à adesão da UFSM à empresa pública gestora dos hospitais universitários.

E eles estão promovendo, nesta quarta-feira, uma atividade de mobilização no campus, em Camobi, dois dias antes da decisão a ser tomada pelo Conselho Universitário. Mais detalhes chegam através da assessoria de imprensa da Seção Sindical dos Docentes. O texto é de Fritz R. Nunes. A seguir:

Marcha em defesa do Husm acontece nesta quarta, 27

…Na semana em que está previsto que o Conselho Universitário (Consun) da UFSM analise e se posicione sobre o contrato em que a instituição faz adesão à Empresa Brasileira da Serviços Hospitalares (Ebserh) como gestora do Hospital Universitário (Husm) as entidades que contestam essa adesão se mobilizam. Nesta quarta, 27, a Frente em Defesa do Husm, composta não apenas por Sedufsm, Assufsm e DCE, mas por diversos outros sindicatos e movimentos sociais, realizam uma Marcha no campus da UFSM, a partir das 8h. Os manifestantes realizarão uma caminhada até o prédio da reitoria, onde entregarão a lista com as centenas de abaixo assinados colhidos tanto no campus da UFSM como na cidade, em que a adesão à Ebserh é rechaçada.

Apesar de haver um discurso monocórdio por parte daqueles que defendem a Ebserh, de que ela vai resolver as dificuldades enfrentadas pelo Hospital Universitário, especialmente no que tange à contratação de pessoal, as entidades que congregam a Frente estão convencidas de que, além de desrespeitar a Constituição Federal, no que se refere à Autonomia Universidade, o fato de ser uma empresa (ainda que pública) de personalidade jurídica privada, abre espaço não apenas para o estreitamento de relações com setores privados da saúde, como também permitirá o uso de métodos de gerenciamento privado, como o cumprimento de metas para a unidade hospitalar e seus funcionários, abrindo espaço para uma prática empresarial aos moldes privados, que visa ao lucro…”

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Um Comentário

  1. Este governo não gosta muito de debate. E, quando debate, é só para dizer que debateu. A empresa vai acabar sendo implantada. Mas é necessário marcar posição.

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