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AÉCIO X CAMPOS. Não tem jeito. Eles terão que se atacar. Afinal, só um poderá ir ao 2º turno, se houver

Salamaleques de hoje têm hora para acabar. Aliás, os primeiros entreveros já ocorreram
Salamaleques de hoje têm hora para acabar. Aliás, os primeiros entreveros já ocorreram

Essa história de união contra um inimigo, no caso, inimiga, comum é muito bonita. Mas não tem consistência alguma diante da realidade. Dada como certa no segundo turno (se não vencer no primeiro), Dilma Rousseff só será adversária real mais adiante. Então, como há apenas uma vaga no segundo turno, Aécio Neves e Eduardo Campos terão que, necessariamente, se digladiar.

Mas tem um detalhe: não poderão ser assim tão incisivos um contra o outro, para não quebrar pontes para uma eventual aliança no turno final. Um problema e tanto. Mas eles já perceberam, ainda que com alguma sutileza, que terão que se diferenciar. Como? Quem avalia um pouco disso tudo é o jornalista Josias de Souza, da Folha de São Paulo. Ah, ele usou o exemplo do Atlético Mineiro, mas bem que poderia ser o Inter-PA também. A foto é de divulgação. Acompanhe:

Enredo de 2014 inclui embate Campos X Aécio

Aécio Neves e Eduardo Campos se equipam para tentar levar a disputa presidencial de 2014 para o segundo turno. Além de lidar com a antagonista Dilma Rousseff, a dupla terá de se livrar de algo que o deputado gaúcho Beto Albuquerque, líder do PSB na Câmara, chama de síndrome do Atlético Mineiro.

Representante do Brasil no Mundial de Clubes da Fifa, o Atlético voou para o Marrocos, palco da disputa, sonhando com o embate que travaria na final contra o Bayern de Munique. Deu-se o impensável. Numa semifinal contra o azarão marroquino Raja Casablanca, o Atlético perdeu por 3 a 1.

Na analogia de Beto Albuquerque, Dilma já está na final. Campos e Aécio terão de disputar num primeiro turno com cara de semifinal o direito de travar contra presidente o jogo decisivo. Dito de outro modo: para se manter vivos na competição, os dois rivais de Dilma terão de enfrentar um ao outro.

Na prática, esse embate entre os presidenciáveis do PSB e do PSDB já começa a se esboçar. Para quebrar a sensação de que iria à disputa isolado, Eduardo Campos atraiu para sua canoa o PPS, roubando de Aécio Neves, por assim dizer, um aliado tradicional do tucanato

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Um Comentário

  1. Como dizia Ulysses: em política até as brigas são combinadas senão é coisa de amadores. Para brigarem para estar no segundo turno é necessário haver segundo turno.

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