Garotinho aquele. Ziguezague de um político brasileiro oportunista. Agora, seu destino é o PR
Ok, ok, ok. Há exemplos próximos da gente. Talvez nem seja necessário sair do centro de Santa Maria. Mas, convenhamos, por aqui isso é bem mais difícil. Aliás, em 99 de 100 casos de troca de partido, no território gaúcho, se dão por força de divergência de idéias. É assim, por aqui. E talvez até entre outras paragens.
No entanto, ao me deparar com uma agenda política da semana, em Brasília, afora as discussões sobre a reforma política (que, a propósito, terá como um dos eixos a fidelidade partidária), encontrei uma informação interessantíssima: nesta terça-feira, o ex-governador do Rio de Janeiro, Anthony Garotinho, deve bater o martelo e deixar o PMDB para assumir o glorioso PR, Partido da República.
Você deve imaginar: certamente, ele se sente desconfortável com as inúmeras variantes do peemedebismo e, de repente, resolveu contemplar a coerência de uma sigla coesa. Hehehehe! É. Pode ser. Afinal, Garotinho, como todos sabem, é um crente. Mas aí, a gente vai para o histórico. O homem já andou pelo PDT, pelo PSB, pelo PMDB. E, agora, o PR. Até onde sei são esses os partidos do sujeito. E olha que foi candidato a Presidente da República. Não é um típico político brasileiro. Mas tem gente que dá espaço pra ele. Inclusive este sítio, que acabou gastando nota com um que não merecia. Desculpa!
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