ELEIÇÕES 2014. Numa aparente polarização entre Tarso e Ana Amélia, PDT e PMDB buscam seu espaço
Dez entre dez analistas (está bem, 99 em 100) apostam numa provável polarização do pleito para o Palácio Piratini, no próximo ano. E mais: os protagonistas desta situação seriam o atual governador, o petista Tarso Genro, e a senadora do PP, Ana Amélia Lemos (que, por sinal, esteve na boca do monte neste sábado).
Aparentemente, para furar esse bloqueio, quem mais está se esforçando é o PDT. Que, porém, enfrenta o dissenso de parte significativa (ninguém sabe exatamente o tamanho, mas aparentemente não seria a maioria) dos militantes, que prefere apoiar Tarso. Ainda assim, na última semana, reuniu lideranças de várias siglas que não querem saber do petista. Mas, como se sabe, muito do que acontecerá por aqui depende de decisões nacionais.
Pior, mesmo, é a situação do PMDB. Histórico protagonista da política gaúcha, está irremediavelmente dividido entre os que apoiam e os que rejeitam Dilma Rousseff, e isso tem consequências óbvias no Rio Grande do Sul, onde pretende lançar candidato ao Piratini – provavelmente José Ivo Sartori. Como os peemedebistas vão resolver não se sabe. Em 2010 não tomou posição. E fez fiasco. E agora?
E o pedetismo? Bem, uma análise interessante foi feita, durante a semana, pelo jornal eletrônico Sul21, que tratou do encontro dos nomões oposicionistas da sigla, Vieira da Cunha e Lasier Martins (virtual candidato ao Senado), com os eventuais aliados. O texto é de Marco Weissheimer, com foto de Paulo Dias (Divulgação DEM). A seguir:
“Onyx Lorenzoni e Lasier Martins entram em campo contra aliança do PDT com PT
A pré-candidatura do deputado federal Vieira da Cunha ao governo do Estado pelo PDT ganhou, nesta terça-feira (26), o apoio de um conjunto de lideranças políticas gaúchas. Entre elas, nomes como Onyx Lorenzoni (DEM), Lasier Martins (PDT) e Paulo Odone (PPS), que estão empenhados em derrotar a proposta de permanência do PDT no governo Tarso Genro. O PDT decidirá dia 7 de dezembro, em convenção, se terá candidato próprio ou se manterá a aliança com o PT em nível estadual.
O “Manifesto ao Rio Grande”, um texto assinado por representantes de seis partidos, declara apoio à pré-candidatura de Vieira da Cunha ao governo do Estado. Os partidos em questão, além do PTD, são DEM, PPS, PR, PSC, PR e PSD. Ao lado do ex-comentarista político da RBS, Lasier Martins, do líder do DEM no RS, Onyx Lorenzoni, e de outros políticos, Vieira da Cunha disse que a reunião não configurava uma aliança, mas sim o “início de um projeto de desenvolvimento para o Estado”.
Presidente dos Democratas no Rio Grande do Sul, Onix Lorenzoni afirmou que “um projeto de recuperação do Estado é o que nos empolga”, confiante na construção de “uma grande coalizão a favor das pessoas, da saúde, da educação, sem o empreguismo promovido pelo atual governo.”
Empenhado em viabilizar a sua candidatura, questionada dentro do partido por setores que defendem a permanência no governo Tarso Genro, o deputado Vieira da Cunha reuniu os presidentes das siglas aliadas para “o início de uma parceria de projeto para o desenvolvimento do Estado”, ressaltando que não se trata, ainda, de uma coligação, pois “depende dos desdobramentos politicos…”
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Simon tem o problema da idade, não acredito. Fogaça saiu da prefeitura de POA para concorrer ao governo do RS e não levou. Existe um certo desgaste. Rigotto não tem energia, contemporiza demais, parece que está sempre em cima do muro. Maria do Rosário tem rejeição muito grande. Emília Fernandes só foi para o Senado por causa do Zambiasi. Depois que brigaram, ela só conseguiu suplência de deputado. Olívio Dutra não conseguiu concorrer à reeleição quando era governador (perdeu nas prévias para Tarso). Tentou voltar mais tarde e perdeu para Yeda. Tem uma rejeição grande. E, depois de certas declarações, duvido que tenha grandes apoios no Planalto.
Paulo Paim só voltou para o Senado porque a coligação dele tinha outra candidata que atraiu o segundo voto. Abigail Pereira de Caxias, pelo PC do B. Teve muitos votos. O partido dela deve lança-la para a Camara para aumentar a bancada, mas nunca se sabe.
Ana Amélia andou perdendo eleitores quando apoiou Manoela Dávila na prefeitura de POA. Se vai recuperar ou ganhar novos eleitores não se sabe.
Vieira da Cunha é outro palanque para Dilma, tem seu peso.
Em partes o Gabiru, tem razão o povo tem uma paixão pelos apresentadores da RBS, entram em orgasmo quando enxergão, mais sobre o senado acho que o Lazier, tem chance se o PDT, apoiar o PT, e fazer uma costura colocando um candidato fraco ao senado ou apoiando o Lazier, caso contrario o Olivio, não tem paréo, e acho bom o presidente o PP, parar de falar do PT, pois daqui a uns dias vai ter que mudar o discurso.
Penso que Ana Amélia é a favorita. O Tarso tende a ficar em segundo com um percentual de votos muito maior que quando o Rigotto e a Yeda concorreram as reeleição, pois seu governo é melhor avaliado. Há uma chance remota do governador se reeleger uma vitória da Dilma no primeiro turno e depender quem a Ana Amélia venha a apoiar para a presidência da República. O PDT possui um candidato competitivo o que não tinha desde a candidatura do Alceu Colares em 1990. Já o PMDB está em franca decadência pode ser a terceira vez consecutiva que não vai para o segundo turno no RS.
No que tange a eleição para o Senado, aparentemente o Lasier Martins é o favorito, ou seja o PDT voltaria a ocupar um cargo importante. Todavia, não podemos nos esquecer do tradicional Simon ou Fogaça ou Rigotto. Como os votos do PMDB e do Lasier (que não ten cara da trabalhista) pertence ao eleitorado de direita não é de se surpreender se o PT com a Maria do Rosário ou o PC do B com a Emília Fernandes vierem a ser vitoriosos. Todavia considero o nome do Olívio Dutra muito mais competitivo. A RBS está com tudo, infelizmente.