Mulher - Especial

ESPECIAL 5. No estacionamento do Nacional, bem no início da tarde: do fusca, um corpo de mulher é atirado

Por LUIZ ROESE, Especial 

O corpo de Neiva, no fundo do estacionamento. Polícia chegou logo (foto Claudemir Pereira)
O corpo de Neiva, no fundo do estacionamento. Polícia chegou logo (foto Claudemir Pereira)

Por volta das 14h do dia 11 de setembro de 2013, o corpo de uma mulher foi jogado em pleno estacionamento do Supermercado Nacional da Avenida Medianeira. Era mais um crime que chocava Santa Maria, tendo como vítima alguém do sexo feminino. O corpo da vítima foi largado com um saco plástico na cabeça e enrolado em lençóis.

Nesse horário, Luiz Claudio Alves de Moraes, 46 anos, abandonou o corpo de Neiva da Silva Moralles, 44, usando um Fusca bege. O caso poderia seguir misterioso por algum tempo e contrariar uma estatística da Delegacia da Mulher, em que praticamente 100% dos casos de homicídios de mulheres são solucionados. Isso porque as imagens das câmeras de segurança mostravam o carro chegando ao estacionamento do supermercado, mas não o momento em que o cadáver foi dispensado.

Porém, a regra seguiu valendo. Como as investigações da Delegacia da Mulher começaram logo depois do crime, o autor foi localizado perto das 20h do mesmo dia. Luiz Cláudio Alves de Moraes, 46 anos, foi preso na sua casa, no bairro Medianeira, e confessou em depoimento que matou Neiva da Silva Moralles, 44 anos. Ele acabou sendo liberado, pois haveria poucas provas. Mas, dois dias depois do crime, foi preso preventivamente.

Na casa do suspeito, foram apreendidas fitas adesivas semelhantes às encontradas coladas no corpo da vítima. Ele matou Neiva por asfixia mecânica, com o uso de uma corda no pescoço dela.

DAQUI A POUCO:  O assassino confesso já havia sido condenado por homicídio

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Um Comentário

  1. Hediondo! e porque estava solto, se já havia sido condenado por homicídio? Acho que o machismo é uma doença generalizada entre homens e até mulheres. O sistema é machista, soberbo, petulante, entre os que são: os mais fortes.

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