KISS NO SENADO. Apelo das famílias por lei nacional e queixas em relação a atendimento aos sobreviventes
A situação das vítimas sobreviventes e a sensação de impunidade que toma conta de boa parte dos familiares daqueles que morreram na tragédia de 27 de janeiro alcançaram um foro nacional, nesta segunda-feira.
Foi durante audiência pública realizada na Comissão de Direitos Humanos do Senado. E que provocou, inclusive, em manifestação feita posteriormente na tribuna, pelo senador Paulo Paim, o pedido que seja feita uma “diligência para fiscalizar a atuação dos poderes públicos na situação atual, pós-tragédia de Santa Maria”.
Também ficou clara a preocupação no sentido de que seja, o quanto antes, AGILIZADA a votação de lei para prevenção e combate a incêndio – por sinal parada na Câmara dos Deputados. Aliás, se essa for votada, pensa o editor, nem precisará um novo anteprojeto, como foi citado na audiência, com a volta de uma série de discussões.
Também chamou a atenção o depoimento da médica e professora da UFRGS, Solange Garcia (que esteve em Santa Maria à época da tragédia) e que relatou que, após o fato, uma “outra tragédia começou: o atendimento médico-hospitalar às vítimas.”
Para saber mais sobre o que aconteceu nesta segunda, no Senado, e ter também outros linques para o noticiário a respeito, acompanhe material produzido originalmente pela Agência Senado. Afoto é de Pedro França. A seguir:
“Familiares das vítimas da Boate Kiss pedem lei nacional de prevenção a incêndios
Em audiência pública nesta segunda-feira (2), a Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH) do Senado foi sugerida a criação de lei nacional sobre prevenção e combate a incêndios e uma diligência da comissão para avaliar a atuação dos poderes públicos em Santa Maria (RS) depois da tragédia na Boate Kiss.
Para o vice-presidente da Associação dos Familiares das Vítimas e Sobreviventes da Tragédia na Boate Kiss, Valter Souza Capistani, ilegalidade, irresponsabilidade e conivência de autoridades e empresários na concessão de licenças de funcionamento e em ações de fiscalização resultaram na tragédia. Ele acredita que a imprensa também age para abafar o caso.
– Agentes e gestores públicos de todas as esferas públicas, sem nenhuma ética, tentam se livrar das responsabilidades usando as influências e a própria mídia. Alguns políticos, alguns empresários estão pedindo para a mídia dar uma abrandada, para a mídia esquecer – disse ele.
O presidente da associação, Adherbal Ferreira, defendeu uma atuação preventiva para evitar outras tragédias semelhantes. Ele frisou que as aglomerações de pessoas sem o cuidados necessários podem acabar novamente em um desastre e acrescentou que continuam acontecendo irregularidades…”
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Foi noticiado que um representante do DCE da UFSM estava por lá. Se for verdade, foi fazer o quê? Passear?
A lei federal não saiu, a lei estadual também não. E a municipal?
Enquanto isto ocorreu um incêndio no Memorial da America Latina. Parece que ocorreu um backdraft e diversos bombeiros foram parar na uti. E o memorial funcionava sem alvará da prefeitura de SP há vinte anos.