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Eleições 2010.Na briga para ser candidato tucano, Serra na frente. Mas Aécio ainda não morreu

Tem gente tentando emplacar Henrique Meirelles, um ex-tucano, em alternativa a Dilma Rousseff, como candidato do PT e de Luiz Inácio Lula da Silva, à sucessão presidencial de 2010. É o mesmo pessoal que, há 10 anos (sim, o repórter é careca, mas não desmemoriado), imaginava Pedro Malan como o preferido de Fernando Henrique Cardoso à própria sucessão. Delírio, tanto antes quanto agora.

 

Assim, o que se pode discutir, e olhe lá, é quem o PMDB vai apoiar – e até se terá candidatura própria, quem sabe junto com PSB e PDT ou outros menos votados. Afora isso, é o candidato de Lula e do PT – hoje Dilma, amanhã também, depois de amanhã sabe-se-lá quem, mas não Meirelles. E o candidato do PSDB, também não se sabe ainda com que aliança, exceto a certeza da adesão do DEM. E é no ninho tucano que ocorre disputa. José Serra (foto), o governador paulista, é o favorito, hoje. Mas Aécio Neves, o governador mineiro, não desiste. E até apela para um certo determinismo geográfico. O que será isso? Kennedy Alencar, da Folha de São Paulo, explica. A foto é de Marcello Casal Jr, da ABr. Acompanhe:

 

“O fator Aécio e cenários para 2010

 

O governador Aécio Neves (PSDB), tem razão quando fala que a sucessão presidencial de 2010 passará por Minas Gerais. O Estado tem o segundo maior colégio eleitoral do país. Uma articulação presidencial para ter chance de êxito precisa levar isso em conta. Em 2002, Luiz Inácio Lula da Silva, um pernambucano que fez carreira política em São Paulo, foi buscar seu vice em Minas. José Alencar já era um grande empresário, o que ajudou a combater resistências ao PT.

 

Aécio acabou de passar um sufoco político na eleição para a Prefeitura de Belo Horizonte. Fez uma aliança com o PT do prefeito de Belo Horizonte, Fernando Pimentel, surpreendendo o Brasil inteiro. Era uma articulação para mostrar capacidade de conciliação e obter uma vitória arrasadora.

 

Mas o PMDB não entrou no barco, o vice Alencar ficou chateado, e muitos petistas torceram o nariz. A idéia era ganhar de lavada no primeiro turno, mas o candidato da dupla Aécio-Pimentel, o empresário Márcio Lacerda (PSB), chegou a dar a eleição como praticamente perdida no segundo turno. A virada se deveu mais à tremenda fragilidade do opositor, um personagem criado pelo deputado federal Leonardo Quintão (PMDB), do que à estratégia de conciliação nacional…”

 

 

SUGESTÃO DE LEITURA – confira aqui a íntegra do artigo “O fator Aécio e cenários para 2010”, de Kennedy Alencar, da Folha de São Paulo.

 

 

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