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PREÇOS. Inflação acumulada do ano em Santa Maria é menor que a do País. Aqui foram 4,43%. Lá, 5,95%

Dança dos índices de inflação entre janeiro/novembro, apurada pelo Boletim do ICVSM
Dança dos índices de inflação entre janeiro/novembro, apurada pelo Boletim do ICVSM

As explicações chegarão, claro, pelos analistas econômicos. Mas o fato é que, por uma coincidência, é possível avaliar o comportamento de preços ao mesmo tempo – do país inteiro e de Santa Maria. Os dois indices foram divulgados no mesmo dia, justamente nesta sexta-feira.

A inflação nacional, apurada pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), RECUOU para 0,54% em novembro, conforme divulgou o IBGE, responsável pelo levantamento. Até aqui, o Brasil “ganha” de Santa Maria. No acumulado dos primeiros 11 meses do ano, temos uma elevação de preços no País que alcança 4,95%.

Agora, os números da cidade – disponíveis no Boletim do Índice do Custo de Vida de Santa Maria, contando os dados levantados pelo Laboratório de Práticas Econômicas (Lape) do curso de Economia do Centro Universitário Franciscano/Unifra. Aqui, a inflação de novembro foi de 0,45%. Já no periodo compreendido entre janeiro e novembro, o índice de crescimento dos preços foi de 4,43%.

Especificamente sobre Santa Maria, vale conferir o Boletim do ICVSM, que traz amplos detalhes inclusive por grupos de itens de bens e serviços pesquisados pelo Lape. A coordenação do trabalho é de Mateus Sangoi Frozza (geral) e Valduino Estefanel (estatística). Taize de Andrade Machado Lopes e Rafael Pentiado Poerschke são os analistas econômicos. Confira a íntegra, a seguir:

Evolução do custo de vida em Santa Maria em novembro de 2013

O Índice de Custo de Vida de Santa Maria (ICVSM) apresentou uma variação positiva de +0,45% no mês de novembro de 2013, muito acima da variação de +0,29%, observada no mês anterior.

O crescimento mais moderado vem sen­do a tendência dos últimos três meses. Consi­derando-se os onze primeiros meses do ano, a inflação acumulada na cidade atingiu 4,43 %. Já quando observado o horizonte dos últimos doze meses, o aumento acumulado dos pre­ços foi de aproximadamente +6%.

O grupo alimentação acelerou em no­vembro e subiu dos +037% registrados no mês anterior para +0,48%. Em parte o grupo foi in­fluenciado pelo subgrupo das carnes, que apre­sentou uma alta generalizada em todos os tipos de carnes, a saber: a galinha inteira (+4,8%), o chester (+15%), traseiro (+2,1%) e carne de boi com osso (+1,7%), porco (+10,4%) e o peixe (5,2%). Ainda, foram captadas altas nos princi­pais itens da cesta básica, tais como o tomate (+7,5%), a cebola (+3,7%), a batata (+6,9%), o feijão (+3,9%) e a erva mate (+11,7%). As maiores baixas ficaram entre o bolo (-13,6%), o arroz (-12,9%) e o moranguinho (-11,2%).

Chama-se a atenção para o caso do feijão pre­to, que nesse período tende a ser importado da Argentina, Bolívia e Chile para abastecer o mercado doméstico. Portanto, a entressafra, que acaba em meados de dezembro, junto da alta do dólar ainda devem pressionar os preços da leguminosa por mais um mês, pelo menos…”

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