PROTESTO. Manifestantes vão ao Palacete da SUCV. Eles entregaram carta pedindo a renúncia de Schirmer
Foi, provavelmente, o último ato de protesto do ano. Reuniu, em frente ao Palacete da SUCV, militantes de vários grupos, com destaque para familiares de vítimas da Kiss, integrantes do “Movimento do Luto à Luta”, e também para jovens (e nem tanto) vinculados ao PSOL e ao DCE da UFSM.
Mas, o que eles fizeram? Aqui você tem a versão publicada na página do jornal A Razão na internet e também pode acessar, lá embaixo, o material da assessoria de imprensa da Sedufsm. As fotos são de Juliano Mendes (acima), de A Razão, e Fritz Nunes (abaixo), da Sedufsm. Acompanhe:
“Grupo quer a renúncia do prefeito
Por volta das 10h de ontem, cerca de 50 representantes do Movimento do Luto a Luta, Diretório Central dos Estudantes da Universidade Federal de Santa Maria (DCE da UFSM), militantes do Partido Socialismo e Liberdade (PSol) e Coletivo Juntos entregaram no gabinete do Prefeito Cezar Schirmer uma carta. Nela constava um pedido de renúncia e uma passagem de ida para Porto Alegre, no dia 31 de dezembro às cinco da madrugada.
Um dos motivos do ato foi esclarecido num trecho da carta: “É importante informar que Vossa Excelência já renunciou a muito tempo aos deveres e obrigações que o cargo lhe impunha, e que tal renuncia causou e continua causando graves problemas para a cidade e seus moradores. Diante disso, e para que não seja por falta de convite, estamos convidando-o enfaticamente a se retirar E para que não seja também por falta de passagem, estamos juntando em anexo uma passagem para…”
PARA LER A ÍNTEGRA, CLIQUE AQUI.
PARA ACESSAR A ÍNTEGRA DA CARTA, CLIQUE AQUI.
PARA LER OUTRA VERSÃO SOBRE O FATO, DA ASSESSORIA DA SEDUFSM, CLIQUE AQUI
já vai faz um tempo que sentimos falta da nossa querida rafela nunes ki se foi naquela maldita tragédia,vejo seus pais sofrendo nos também sofremos por isso muitos outros também a perda lastimável de seu filho e parentes.
é triste o que aconteceu com todas aquelas pessoas na tragédia da kiss, e ficar assim tão lenta essa justia. será que se pode chamar de justiça, por uqe a dor das família não passa,como se nada tivesse acontecido,os culpados teem que pagar pelos seu ceimes poruqe são crimonosos bárbaros, não tem respeitos pela dor dos outros é um absurdo deixarem livres uns safados desses.
Amigos (as); escrevam ai…chegará o dia em que vai CAIR a “Bastilha” santa-mariense,…e com toda a “nobreza” incluída, hehehe;…inclusive os bajuladores e puxa-sacos de plantão! Será a “Revolução Gloriosa” aqui em nossa cidade!
Para esse José Mauro batista só desenhando mesmo para ele entender.
Ia esquecendo da visível má vontade com que o jornal A Razão, onde o prezado Zé Mauro é editor, cobriu a manifestação. Não houve sequer uma chamada na capa ou contracapa.
E não é por que a manifestação não fosse importante, é que ela foi desinteressante e incômoda pra muitos.
Pois é… Tudo é legítimo, democrático, defensável. Desde que as pessoas filiadas a partidos políticos não manifestem-se contra o reizinho alcaide.
É uma democracia relativa, talvez.
Reitero o que disse. Fico impressionado como essa cidade tem “revolucionário”. Quanto a candidaturas, também não vejo nenhum problema em eventual participação de familiares das vítimas, associados ou não a alguma entidade, participarem do processo eleitoral. Afinal, ninguém é apolítico. Entendo isso como um preconceito. Muitos familiares de vítimas de assassinato, de latrocínios, de acidentes de trânsito e outras tragédias são vereadores, deputados estaduais e deputados federais. Isso legitima, inclusive, a luta por justiça e para melhorar este país. Não vejo nenhum problema em familiares de vítimas concorrem a cargos eletivos. Isso é preconceito. Reitero também minha declaração sobre a democracia, uma conquista desprezada por movimentos de cunho fascista (NADA A VER COM O MOVIMENTO DO LUTO Á LUTA E A AVTSM, legítimos em sua luta por justiça). Também não vejo problema na participação de partidos políticos no debate sobre a tragédia. Só condeno é a forma, o uso político-partidário de dois movimentos legítimos por pessoas que, até bem pouco tempo, viravam a cara para os que infelizmente morreram nessa tragédia.
Não consigo entender o motivo de os protestos incomodarem tanto as pessoas. Se fosse uma pessoa, se fosse um partido político, teria legitimidade igualmente. Ao que se sabe, o direito de livre manifestação não estabelece pré-requisitos para que isso aconteça.
Outro aspecto: a manifestação não foi encabeçada pelo sr. Adherbal, uma figura de muito respeito, mas que não tem esse perfil de rebeldia. Está na hora de as pessoas terem um pouco de percepção para ver que há diferenças entre a Associação e o Movimento SM do Luto à Luta.
Sobre eventual candidatura política, não vejo o que proíbe ou desqualifica qualquer um dos familiares de ser candidato a alguma coisa. Qual o requisito para ser candidato? Ser desonesto? Pessoas enlutadas, indignadas, não podem?
E sobre as considerações feitas em relação ao Movimento Estudantil, eu vejo-as totalmente sem sentido. Não tem sentido fazer comparações com o período da ditadura militar. Muitos desses jovens sequer eram nascidos no período, é outro tipo de militância, mas que se mostra, ainda que de outra forma, bastante aguerrida.
Por último, faria melhor a imprensa da cidade se cumprisse o seu papel, de ir a fundo, investigar a podridão dessa cidade na política. Por favor, vão para as vilas e vejam o que está acontecendo: o desmando, o descaso absoluto (e saiam do centro da cidade e das luzinhas de Natal). É melhor isso do que ficarem atacando as manifestações e se submetendo à pressão de meia dúzia de empresários que mandam na cidade e não querem mais ouvir falar em tragédia.
Alem dos playboyzinhos e patricinhas haviam trabalhadores e estudantes de classe humilde que estavam ali pela primeira vez, longe da ala VIP e estes merecem apoio.
Na minha opinião esse grupo político ligado ao psol e algumas correntes minoritárias do Ptque estao no dce estão usando a tragédia para fazer política. Lamentável, seria mais legítimo se utilizassem a via partidária para realizar os seus objetivos. É nojento perceber como alguns se utilizam da tragédia para tentar fazer a sua “revolução”.
Não tenho a pretensão de defender o prefeito nem de criticar os chamados movimentos sociais. No entanto, acho estranho a presença de algumas lideranças à frente dos protestos. MUITOS deles chamavam o pessoal que frequentava a Kiss de burguesinhos nojentos, de playboys, alienados, etc… e tal. Agora, posam de defensores desses jovens que morreram e de seus familiares. É lamentável que usem uma tragédia dessa proporção com interesses meramente eleitoreiros. Não sou contra a participação política nos protestos, mas questiono a legitimidade do partido que está liderando essas manifestações. Uma menina do DCE chegou a dizer que “só rico” vai na praça assistir os shows de Natal. Essa declaração mostra que essa moça não gosta de se misturar com pessoas simples. Quem tem ido à praça, pelo que vejo, são as camadas populares, muita gente da periferia. Para alguns até seja a única oportunidade de assistir shows como a Orquestra Sinfônica ou mesmo as bandas de rock. Fico impressionado como essa juventude “militante” é alienada. Queria vê-los no tempo da ditadura. Tudo o que outras gerações construíram para eles, a democracia, eles querem pisar em cima. LA-MEN-TÁ-VEL!!!!
pior que o Adherbal vive dizendo a todo mundo que o escuta que é só ele querer e está eleito deputado. E um detalhe que ele não fala é que é Diretor do Sindilojas, fato que o coloca como integrante de um dos grupos que os ditos movimentos sociais (o dele inclusive) mais combatem, o dos empresários. Este tipo de conduta indica o que? Voces respondem. Ah, antes que falem, ele tem todo o direito de se manifestar, dentro das normas legais impostas a qualquer cidadão.
Ninguém discute a necessidade de se lutar pela busca de justiça … Mas tudo passa por se ter respeito … Esta visto que este movimento não representa a associação de Aderbal e passou a ser um objeto político partidário …