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CIDADE VIVA. Atílio Alencar e uma cultura que corre pelas ruas, na contramão do descaso do poder público

“…Enquanto isso, na contramão do pessimismo que esse cenário poderia sugerir, uma multiplicidade de iniciativas ocupa a cidade, cumprindo muitas vezes um papel negligenciado pela máquina administrativa. São jovens organizados em grupos e contando com recursos precários que protagonizam as batalhas de MC’s, pequenos festivais de música, saraus literários, instalações visuais, feiras de escambos, peças teatrais ou qualquer outro pretexto digno de mobilizar pessoas.

E o fazem sem um centavo de investimento dos cofres municipais, e muitas vezes sofrendo inclusive com a sabotagem do poder público ou com as ‘ações preventivas’ da polícia – ao mesmo tempo em que o único mecanismo de incentivo à cultura de Santa Maria, a LIC Municipal, segue funcionando com um modelo arcaico que facilita o tráfico de influências e autoriza a liberação esdrúxula de recursos para reformas em templos religiosos…”

CLIQUE AQUI para ler a íntegra de “Quem reinventa Santa Maria está nas ruas”, de Atílio Alecar. Graduado em História pela Universidade Federal de Santa Maria, atualmente trabalha com gerenciamento de mídias sociais e colabora com veículos de comunicação livre. Suas opiniões e críticas exclusivas estão disponíveis neste sítio todas as quartas-feiras

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4 Comentários

  1. Até os hippies trabalhavam para viver. Falta dinheiro na saúde, na educação, etc. E qualquer ajuntamento que cometa um arremedo de segunda de culturas alheias quer dinheiro do Estado.
    Falta pouco para os pixadores se autodeclararem manifestação cultural e irem pedir dinheiro para tinta na prefeitura.
    O negócio é que não gostaram da idéia da capina. Então que passem uma fita mimosa no cabo da enxada. E depois que achem um lote para capinar.

  2. Abordagem perfeita, Atílio. Quanto ao “lote prá capinar” mencionado pelo GEF( O que é isso?), que se comecem as capinas por alguns lotes de ignorância que não comprendem manifestações culturais brotadas na raiz de um povo e preferem consumir tudo o que já vem pronto, com gosto de rançoso.

  3. Se funcionam tão bem sem dinheiro da prefeitura podem ficar sem. Existem outras prioridades. E se não gostarem podem pegar uma enxada e achar um lote para capinar. Além da distração, enobrece o espírito.

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