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KISS, 1 ANO. Segurança que sobreviveu relembra o ‘filme de terror’. Marcas ficaram, e não têm como sair

Moura: “cada passo que dava era uma mão me segurando. Ninguém tem noção do que foi”
Moura: “cada passo que dava era uma mão me segurando. Ninguém tem noção do que foi”

Tanto quanto há um ano, a mídia nacional fez de Santa Maria sua morada. Há os que aqui estão faz mais de duas semanas, inclusive. Tudo para registrar a cidade e sua reação à tragédia e, sobretudo, relembrar.

Entrevistas diversas são feitas. Basta acessar os endereços dos principais portais e você as encontrará. O sítio destaca uma (poderia ser outra e elas estão disponíveis na internet, com facilidade), pelo seu conteúdo interessante – na visão do editor. Vale a pena conferir, de todo modo, o material produzido e distribuído pela Agência Brasil. A reportagem é de Danyele Soares, com foto de Fernando Frazão. Acompanhe:

Ex-segurança da Kiss relembra “o filme de terror” causado pelo incêndio

Grande parte dos moradores de Santa Maria (RS) ainda chora a morte das 242 pessoas, passado um ano da tragédia da Boate Kiss. Ao caminhar pela cidade é possível perceber a dor, em homenagens pelas ruas e no silêncio de muitos ao se perguntar sobre aquela madrugada de 27 de janeiro de 2013.

Segundo os sobreviventes, mais que no corpo, as cicatrizes marcam o lado psicológico de cada um. Rodrigo Moura, que trabalhava como segurança de palco na casa noturna, é uma dessas pessoas. Chamado de herói, o rapaz ajudou a quebrar a parede do banheiro da boate e participou da reconstituição feita pela Polícia Civil.

Quando o fogo começou, Moura estava ao lado do palco e pegou o extintor para tentar apagar, mas a ferramenta não funcionou. “Foi um filme de terror. Cada passo que eu dava era uma mão me segurando. Ninguém tem noção do que foi aquilo. Quando entrei para fazer a reconstituição, vi corpos empilhados e senti cheiro de sangue, porque tinha muita gente pisoteada, cortada.”

O rapaz conta que a roupa o ajudou a se salvar. Ele vestia uma camisa social branca e uma gravata, que molhou com água e colocou sobre o nariz para conseguir sair da boate. Mas, por ter ajudado a retirar vítimas do local, pouco tempo após a tragédia o segurança foi internado por 20 dias devido a inalação da fumaça. Hoje, a vida do jovem é marcada pelo incêndio…”

PARA LER A ÍNTEGRA, CLIQUE AQUI.

 

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