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ESPECIAL 6. Preso no mesmo dia, o matador contraria a regra de crimes contra a mulher: não era reincidente

As circunstâncias do crime que vitimou Neiva da Silva Moralles você conheceu agora há pouco, mais abaixo. A seguir, saiba mais como está a situação do processo, além de informações sobre o assassino confesso.

Por LUIZ ROESE, Especial 

Alves de Moraes, ainda de chinelos, preso no mesmo dia do crime (foto Deivid Dutra/A Razão)
Alves de Moraes, ainda de chinelos, preso no mesmo dia do crime (foto Deivid Dutra/A Razão)

Luiz Cláudio Alves de Moraes, que matou Neiva na tarde de 11 de setembro e jogou o corpo no estacionamento do Supermercado Nacional, segue preso e responde a processo por homicídio duplamente qualificado. Em junho deste ano, ele foi condenado, em júri popular, a oito anos de prisão por ter matado a facadas Tiago Soares Marques, 23 anos, em fevereiro de 2009. Moraes aguardava em liberdade um recurso judicial. As audiências do caso na 1ª Vara Criminal de Santa Maria ainda não começaram. Em um trecho da denuncia, o promotor Ricardo Lozza descreve como o réu cometeu o crime: “Utilizando luvas de borracha, cobriu o rosto da vítima com sacolas plásticas, enrolou o corpo em um lençol e colocou no interior de um automóvel Fusca”. Ainda é aguardado um laudo do Instituto Geral de Perícias (IGP) para esclarecer de quem é o material genético encontrado no corpo da vítima. A defensora pública Valéria Tabarelli Brondani, que representa o réu, pediu à Justiça que Moraes faça uma entrevista no Instituto Psiquiátrico Forense, em Porto Alegre, para que seja avaliado se ele tem insanidade mental.

Um das regras que o crime do Nacional contrariou foi o fato de a vítima não ter ocorrência alguma registrada contra o réu. Quase sempre, as vítimas têm registros anteriores na Polícia Civil, por ameaça ou lesão corporal. “No caso da Neiva, não havia nenhuma ocorrência dela contra ele. Até porque não eram próximos, eram apenas conhecidos. Mas quase nunca é assim. Geralmente, a vítima já tem várias ocorrências contra o agressor”, conclui a delegada Débora Dias, titular da Delegacia da Mulher.

LEIA AMANHÃ: O caso da idosa assassinada pelo filho de criação. E a mulher que esquartejou outra, há oito anos, em Camobi.                                                                                                               

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