UFSM. Burmann não deverá rever adesão à EBSERH

POR MAIQUEL ROSAURO

A Sedufsm publicou ontem (9), em seu site, a primeira parte de uma entrevista com o novo reitor da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), Paulo Afonso Burmann. Um dos temas tratados foi a adesão da instituição à Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (EBSRH). Leia abaixo no texto de Ana Paula Nogueira e foto de Carina Carvalho:

Burmann descarta rever posição sobre adesão à EBSERH

Às vésperas da solenidade de transmissão de cargo na reitoria da UFSM, o novo reitor,

, empossado oficialmente em 23 de dezembro, concedeu entrevista em seu gabinete à Assessoria de Imprensa da Sedufsm. Durante 40 minutos ele discorreu sobre pontos cruciais para a universidade como o Conselho Político que pretende instituir em sua gestão, a adesão à EBSRH, a relação com o Cesnors e a Estatuinte.

Confira abaixo um trecho da entrevista que será publicada na íntegra no site da Sedufsm nesta sexta-feira (10/01), data em que ocorre a cerimônia de transmissão de posse. O ato solene está previsto para as 10h, no Largo do Planetário, no Campus.

Em sua fala, o novo reitor procura justificar sua posição favorável à Ebserh pelo fato de ter representado no Conselho a direção do CCS. Burmann mantém a ideia de um Conselho Político, mas sem um prazo certo para sua formação, projetando que esteja concluído até o final de abril. Com isso, temas controversos como a da Ebserh estão fora da possibilidade de serem avaliados por este Conselho.

Sedufsm – Em uma entrevista concedida a Sedufsm após sua eleição o senhor falou sobre a criação de um Conselho Político com foco na integração. Essa proposta permanece?

Paulo Burmann – Permanece muito viva, estamos na verdade tomando pé da situação e já estamos trabalhando no sentido da constituição do conselho, um conselho político interno que vá, como conselho consultivo, oferecer um respaldo especialmente nos temas mais polêmicos que entram em debate dentro da universidade, pra definir que tipo de postura vamos adotar diante dessas demandas. O conselho tem esse papel, papel político literalmente, pois na parte de gestão estamos muito bem assessorados com as equipes que já temos constituídas pró-reitorias, assessorias de gabinete, enfim, mas nós sentimos a falta de através do conselho político poder captar melhor o sentimento da comunidade, acho que isso é importante. Nós não podemos de forma alguma assumir uma posição isolada dentro desse processo considerando a importância desta universidade.

Sedufsm – Em relação a essa questão de temas polêmicos, se esse Conselho pretende ter esse caráter de aconselhamento nos grandes temas da universidade, ele não deveria ter discutido a questão da Ebserh?

CLIQUE AQUI para ler a resposta e o restante da entrevista.