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ARTIGO. Um milhão de homicídios em 25 anos. Sim, os números são do Brasil. Classe média dá o seu jeito

Os números, cuja fonte não é revelada pelo autor (mas não há por que duvidar), são assustadores. E a classe média, a dedução é do editor, a partir do texto, dá o seu jeito. Quem não consegue são os pobres, em regra as maiores vítimas dessa que é uma verdadeira guerra. Mas, enfim, ainda que se deva dizer (na avaliação do editor) que se trata de um corte evidentemente de uma parcela bem específica da população (a que pode comprar carro blindado), vale a pena conferir. A seguir:

Violência que entristece

Por BRUNO WOLF BERNARDI/Estudante de Direito do Centro Universitário Franciscano

A violência ainda é o mal que mais mata na sociedade brasileira. Os 550 mil mortos nos 27 anos de guerra civil em Angola ou as 400 mil vítimas do conflito na Guatemala, duas das guerras mais sangrentas da história, nem se comparam com os mais de 1 milhão de homicídios nos últimos 25 anos no Brasil.

Se em outros tempos a brutalidade e a banalização da vida aconteciam ás margens da sociedade, hoje a violência urbana se espalha nas ruas, nas empresas, nas instituições e até dentro de casa. O desenvolvimento das cidades não nos tornou necessariamente mais civilizados. Ao contrário, ela criou um novo monstro que mata sem justificativa e de uma forma estúpida e cruel.

O desemprego, o crescimento da economia paralela que vive da corrupção, do tráfico e da extorsão, a desestruturação da família, o consumo de drogas estão entre os ingredientes do aumento da violência urbana. O resultado é que o cidadão investe cada vez mais em segurança. Casas e carros se transformam em verdadeiras fortalezas. Só no último ano, as vendas de carros blindados aumentaram mais de 10 %, e mesmo assim ninguém está a salvo.

O fortalecimento do crime organizado faz com que a corrupção se espalhe por todas as camadas da sociedade. Consequentemente, os cidadãos passam a não acreditar mais nas intituições, e os mesmos não podem serem culpados por essa descrença. Porque quando um tiro é disparado contra um inocente, quando um rojão é jogado no rosto de alguém, quando um cidadão que acorda as 05:00 horas da manhã para trabalhar é assaltado, sempre tem alguém que é responsável por deixar que todo esse pavio de violência seja aceso. A tolerância da sociedade já passou dos limites.”

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