Dinheiro não aceita ofensa (3) – por Carlos Costabeber
Uma leitora do site do Claudemir enviou mensagem muito interessante: “Excelentes dicas! Obrigado pela partilha. Outra boa dica para ter sempre o orçamento familiar perfeitamente controlado, é registrar suas despesas e controlar todos os seus gastos. Eu faço isso com o Boonzi (www.boonzi.pt), e só posso recomendar.
Tomei a iniciativa em entrar nesse site. Esse é um software inteligente para a gestão do orçamento familiar, que parece ser de manuseio simples e com resultados positivos. Fica então essa sugestão da nossa leitora.
Mas depois de tratar do Orçamento Familiar, quero adentrar no segmento empresarial, que muito depende de uma gestão inteligente de seus recursos. O momento é preocupante, pois o Brasil começa a dar sinais evidentes de recessão, desafiando os empresários a tomar medidas preventivas imediatas, para não correr riscos maiores no futuro.
Saem na frente aqueles que estão há mais tempo no mercado, e que sobreviveram no passado às grandes crises, inflação descontrolada, recessão, juros estratosféricos, falta de crédito, consumidores retraídos e planos econômicos fracassados. Os empresários que iniciaram seus negócios após o Plano Real têm pouca experiência em lidar com turbulências econômicas dessa ordem. Por isso devem estar avaliando a situação dos seus negócios, de modo a melhor enfrentar a situação.
Mas, numa só palavra, resumo o caminho a ser seguido pelos executivos dos mais variados segmentos: REINVENTAR-SE. O que quero dizer? Que TUDO DEVE SER REAVALIADO em seus mínimos detalhes, para decidir sobre O QUE PRECISA SER MUDADO. E com urgência, pois nos últimos anos a maioria das empresas caiu na “zona de conforto”, em razão do crescimento da economia brasileira.
Sugiro os seguintes passos iniciais:
1) O dono da empresa deve comandar pessoalmente o processo de mudanças, voltando a viver o cotidiano do “chão de fábrica”;
2) OUVIR OS SEUS FUNCIONÁRIOS com humildade, pois são eles que conhecem o funcionamento de suas atividades;
3) MENSURAR cada detalhe das operações, para buscar os desperdícios, os erros, as perdas e, principalmente, tentar encontrar as oportunidades que não estão sendo aproveitadas.
4) Rever a política de RECURSOS HUMANOS, dando a devida importância ao seu corpo funcional. Estamos defasados no que tange à seleção, treinamento, remuneração, motivação, avaliação e controle das nossas equipes. É muito difícil conseguir que os funcionários VISTAM realmente a CAMISETA da empresa;
5) ZELAR PELAS FINANÇAS, cortando sem piedade as despesas desnecessárias, fugindo do endividamento, implantando um rigoroso controle orçamentário, fiscalizando diariamente o Fluxo de Caixa, e adotando normas rígidas para a concessão de crédito.
6) A política de ESTOQUES deve ser controlada na ponta dos dedos, eliminando mercadorias obsoletas e sem giro, e sendo muito firme na negociação com os fornecedores.
A maioria dos executivos sabe o que deve ser feito. O que se exige, agora, é PRONTIDÃO, inteligência, bom senso, feeling para novas oportunidades e muito, muito trabalho e dedicação – sempre lado a lado com seus funcionários.
Quem não se “reinventar” poderá encontrar muitas dificuldades pelo caminho.
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