EDUCAÇÃO. Unifra pertinho de ter curso de Medicina. Novidade? Pffff. Não pra você, que já sabe há 4 anos
Hoje o editor ri. Se diverte. E até, não nega, se encarrega de espalhar. Mas há (quase) quatro anos não foi bem assim. Afinal, depois de noticiar, em absoluta primeira mão, que o Centro Universitário Franciscano (com o nome fantasia Unifra) estava se encaminhando para implantar o curso de Medicina, teve seu nome citado em nota oficial (e beeem paga) nos jornais da cidade, com ataques absurdos a sua honra profissional.
Diga-se: aqui mesmo a nota foi publicada (sem que os mantenedores do CUF-Unifra precisassem dispender de um tostão sequer), mesmo que agredisse de uma forma vil um jornalista com a credibilidade conquistada em 30 anos de atuação.
Bueno, lá embaixo, se você quiser, pode até reler a manifestação oficial das franciscanas, datada de 10 de maio de 2010. Também poderá ler uma “Nota de Solidariedade” do Sindicato dos Jornalistas. Ah, e também pode ler outra vez a notícia que provocou tamanha fúria. A meeeesma que agora é dada com pompa e circunstância, pela própria instituição de ensino. Ah, qual notícia mesmo? Essa, divulgada na tarde passada, pela assessoria de comunicação do Centro Universitário Franciscano/Unifra:
“INEP dá parecer favorável ao Curso de Medicina
O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira, INEP, deu parecer favorável à criação do Curso de Medicina, modalidade Bacharelado, do Centro Universitário Franciscano. A comissão verificou que a instituição preenche todos os requisitos legais e normativos para educação superior e realização do curso. Foram avaliadas as dimensões de organização didático-pedagógica, infraestrutura e corpo docente estrutural. A nota geral do curso, na escala de zero a cinco, foi 4. Os avaliadores do INEP visitaram a instituição e os locais de prática de ensino e pedagógica nos dias 19, 20 e 21 de fevereiro.
Conforme a pró-reitora de Graduação, Vanilde Bisognin, o curso vai colocar a saúde pública regional e a instituição em um patamar superior. “Esta avaliação fecha um ciclo de trabalho que começou em 2010 e projeta um futuro de desenvolvimento para região”, enfatiza.
A reitora do Centro Universitário Franciscano, Iraní Rupolo, agradece aos parceiros envolvidos neste projeto os quais compreenderam a proposta de ensino e de qualificação da saúde regional. “Desde o primeiro momento nos comprometemos com profissionais de nossa região. O Curso de Medicina é fruto da capacidade empreendedora local, ele foi estruturado por nossa comunidade, para nossa comunidade”, reitera.
Para as práticas de ensino, a instituição possui hospital próprio e parcerias com instituições públicas, oportunizando aos alunos vivenciar a prática da Medicina em vários níveis de atenção à saúde direcionadas aos SUS. A instituição firmou convênio com o Hospital Casa de Saúde, Hospital São Francisco (próprio), Hospital São Roque de Faxinal do Soturno, Hospital de Júlio de Castilhos, Hospital São Pedro do Sul, Hospital de Rosário do Sul, Hospital São Sepé e UPA – SAMU, Santa Maria.
A direção pondera, no entanto, que ainda faltam dois processos para que a instituição possa oferecer o Curso de Medicina no próximo Vestibular de Verão: a aprovação pelo Conselho Nacional de Medicina e a homologação oficial pelo Ministério da Educação.
27 de fevereiro, 2014”
PARA RELER A NOTÍCIA DO SÍTIO, EM 2010, CLIQUE AQUI.
PARA RELER A FURIBUNDA NOTA DO CUF/UNIFRA, CLIQUE AQUI.
PARA CONFERIR A “NOTA DE SOLIDARIEDADE” DO SINDICATO DOS JORNALISTAS CLIQUE… (em lugar nenhum. Perdão, foi ato falho claudemiriano)
Eu sabia que a FIC queria implantar a medicina desde que eu mascava chiclé ping pong hehehe parabéns ao escriba.
Hospital da UNIFRA tem que sair… em outro lugar.
Só imagino a tranqueira que será aquele canto.
E o hospital? Segue parado. Dizem que duas sangas estão paralisando o hospital.
So falta nao deixarem construir! Lá em Porto Alegre já estão se abraçando numas arvores para Nao deixarem ampliar o Clinicas.
E o novo nome é/será Universidade Franciscana ou UFN.
#bemvindoaoclubedaluta
Pooooois é, seu Claudemir! Nada como um dia(ou quatro anos)após o outro.