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Estrutura. Quase um quarto dos municípios do Rio Grande não sabe o que é ligação asfáltica

Dos mais de 400 municípios gaúchos, 118 não conhecem ligação por asfalto com lugar algum. É só terra, e eventualmente pedra. E, portanto, custo adicional de manutenção. Se bem que o de implantação, com asfalto por todos os cantos do Rio Grande, também significa um investimento extraordinário – e provavelmente fora das condições econômicas já magrinhas do erário público.

 

Em todo caso, para um Estado que se orgulha muito de si mesmo, é, convenhamos, uma humilhação. Sem falar no prejuízo. O transporte da produção, especialmente a deste ano, sob todos os aspectos recorde, fica muito mais caro, tirando ainda mais competitividade da economia gaúcha.

 

O assunto – a falta de ligação asfáltica em mais de 100 comunidades -, a propósito, poderá se transformar em tema para comissão especial a ser formada na Assembléia Legislativa. Saiba mais detalhes, na reportagem de Jussara Marchand, da Agência de Notícias do Parlamento gaúcho. A seguir:

 

“Ligação asfáltica entre municípios gaúchos poderá ser tema de comissão

 

Estradas de chão batido, poeira, solavancos e quebra de peças de veículos. Essa realidade enfrentada por moradores de 118 municípios gaúchos é também o argumento principal para instalar, no Parlamento gaúcho, comissão especial buscando ligar essas localidades através de asfalto.

 

“Trata-se de uma tortura que espanta”, desabafa o deputado Gilmar Sossela (PDT), autor de um dos pedidos de comissão. Um grupo de 40 deputados assinam o mesmo requerimento. Dois outros pedidos idênticos foram protocolados pelos deputados Adolfo Brito (PP) e Alexandre Postal (PMDB).

 

 Sossela acredita que os trabalhos da comissão devem impulsionar a liberação de recursos disponibilizados pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID). “Se a União garantir o aval, o Estado poderá contratar essa verba”, diz ele. São R$ 300 milhões que, segundo ele, podem mudar a vida de produtores, agentes de saúde, e de pacientes removidos a outros centros, entre outros públicos.

 

O papel da comissão será o de mobilizar o apoio de prefeitos, vereadores e da população. Ex-prefeito de Tapejara, o parlamentar conhece a realidade dos deslocamentos através de regiões sem asfalto. “Os prejuízos à vida, ao meio ambiente e à produção são conhecidos. Mas acrescente-se a isso o sofrimento diário de quem se desloca por esses locais”, completa.

 

Brito é outro parlamentar que acredita nas negociações entre Estado e União com o objetivo de liberar os recursos do BID. “O asfalto traz empresas, emprego e renda além de qualificar o…”

 

SE DESEJAR ler a íntegra, clique aqui.

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