É a mais rematada lengalenga. Ano passado, aprovaram umas coisinhas aqui e ali, só para facilitar a vida de uns e outros, sem impacto algum, no que interessa. Então, por que acreditar que, justamente num ano eleitoral, a reforma política (absolutamente necessária, aliás) vai avançar.
É o típico trololó sem sentido. Ainda mais que o projeto que, diz-se, pode ser discutido (de novo????) é justamente aquele da comissão oficialista montada pelo presidente da Câmara dos Deputados, desconhecendo o excelente trabalho de um grupo semelhante, e que está prontinho para ser votado.
Mas, enfim, é notícia. E ela está, por exemplo, no material produzido pela Agência Câmara de Notícias. A reportagem é de Vania Alves. Confira:
“Câmara dos Deputados pode votar reforma política em abril
A Câmara dos Deputados pode votar em abril a proposta de Reforma Política (PEC 352/13) elaborada pelo grupo de trabalho criado pela Presidência da Casa. O projeto traz 16 alterações no sistema político-eleitoral.
Entre elas, a mudança no financiamento de campanhas eleitorais e alterações no sistema eleitoral, com a eleição de deputados por região do estado; coincidência de eleições, voto facultativo e exigência de número de votos mínimo para partidos e também para candidatos. A proposta está em análise na Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania.
Para o relator, deputado Espiridião Amin (PP-SC), um dos pontos fundamentais da reforma é a mudança no sistema de financiamento das campanhas eleitorais. Pela proposta, haverá um teto de despesa para a campanha, que será definido em lei pelo Congresso Nacional.
Cada partido poderá optar pelo modo de financiamento, se privado, misto ou exclusivamente público. Também deverá ser fixado em lei o valor máximo para as doações de pessoas físicas e jurídicas…”
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