EconomiaInternetNegóciosTecnologia

DA HORA. A internet dos bilhões ou dos “bolhões”?

O “zurka” pagou zilhões por esse aplicativo. A gurizada da análise ficou apalermada. Pode?
O “zurka” pagou zilhões por esse aplicativo. A gurizada da análise ficou apalermada. Pode?

Há quem tenha esquecido. No entanto, no início do século um punhado bem grandão de empresas de internet simplesmente sumiu. Mais que isso: os investidores se mandaram. Preferiam o sólido das empresas formais ao gasoso das pontocons que estavam mais na imaginação dos inventivos e criativos do que na boca do caixa. Foi a tal bolha estourada da internet.

Sobreviveram, darwinianamente, os beeeem grandões e, sobretudo, os que apresentaram de fato planos de negócios consistentes e que poderiam ter, meeesmo, futuro. Não foram muitos, aliás, globalmente falando. Pois, agora, há quem tema um novo surto. Afinal, o tal de uatzap vale os 12 bilhões de verdinhas americanas pagos pelo Zurquembergue do Feicebuqui? Que, por sinal, já havia entregue um troco espertíssimo pelo Instagram?

Pois é. Sobre isso, e sem catastrofismo, mas com a devida preocupação para que os bilhõesnão se transforem num outro bolhão, vale conferir material publicado na versão online brasileira do jornal espanhol El País. A reportagem é de Sandro Pozzi, correspondente em Washington. A seguir:

As bolhas tecnológicas

…Estamos ante uma nova bolha tecnológica a ponto de estourar? As comparações são inevitáveis e um debate latente toma corpo com a compra do aplicativo de mensagens instantâneas WhatsApp. A companhia da rede social Facebook aceitou pagar 12 bilhões de dólares por ele, isto é, mais de 38 bilhões de reais. Tudo em troca de uma tecnologia de Silicon Valley com cinco anos de vida que funciona graças a trinta engenheiros. Cada um desses técnicos cuidam do equivalente a 14 milhões de usuários. Ninguém sabe de sua cifra de negócio. A cotação de WhatsApp é, pelo menos, extravagante e justamente por isso despertou o medo de uma nova bolha como a que o setor das puntocom viveu no ano 2000, e que fez toda a economia cambalear.

O preço da compra é exagerado? Se o preço de WhatsApp fosse seu valor em Bolsa, ocuparia o 265º lugar entre as companhias do índice S&P 500, superando a rede de hotéis Marriott ou a Southwest Airlines, a terceira maior companhia aérea dos EUA. Facebook desembolsou quase tanto quanto o que a multinacional do ramo têxtil Gap vale, apesar de que esta empresa tem 135.000 empregados e vendas declaradas de 16,3 bilhões de dólares.

Mais contexto: WhatsApp não seria nada sem a infraestrutura de companhias tecnológicas como Verizon, o maior operador dos EUA, que tem um valor em bolsa de 191,5 bilhões. É 10 vezes mais que o preço de venda do aplicativo para celulares, mas seu modelo e seus rendimentos também são, sem dúvida, maiores: tem 180.000 empregados e a cifra do negócio em 2013 foi de 81 bilhões…”

PARA LER A ÍNTEGRA, CLIQUE AQUI.

 

Artigos relacionados

ATENÇÃO


1) Sua opinião é importante. Opine! Mas, atenção: respeite as opiniões dos outros, quaisquer que sejam.

2) Fique no tema proposto pelo post, e argumente em torno dele.

3) Ofensas são terminantemente proibidas. Inclusive em relação aos autores do texto comentado, o que inclui o editor.

4) Não se utilize de letras maiúsculas (CAIXA ALTA). No mundo virtual, isso é grito. E grito não é argumento. Nunca.

5) Não esqueça: você tem responsabilidade legal pelo que escrever. Mesmo anônimo (o que o editor aceita), seu IP é identificado. E, portanto, uma ordem JUDICIAL pode obrigar o editor a divulgá-lo. Assim, comentários considerados inadequados serão vetados.


OBSERVAÇÃO FINAL:


A CP & S Comunicações Ltda é a proprietária do site. É uma empresa privada. Não é, portanto, concessão pública e, assim, tem direito legal e absoluto para aceitar ou rejeitar comentários.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Botão Voltar ao topo