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Partidos. De uma coisa eles não podem se queixar: da falta de dinheiro para bancar sua ação

Você tem idéia de quantos recursos já foram repassados aos cerca de 30 partidos políticos com vida legal no Brasil, só nos primeiros sete meses deste ano? Pois é, foram R$ 90 milhões, em números redondos.

 

Esse troco todo faz parte do fundo partidário (a maior parte) ou das multas eleitorais arrecadadas pelos Tribunais Eleitorais. Inclusive aquela sua, se você não votou nem justificou a ausência. Aliás, para dar um númro mais próximo, do total, cerca de R$ 20 milhões são decorrentes das multas.

 

Como você sabe, há partidos e partidos. Os menores (e a medida é dada pela votação recebida para a Câmara dos Deputados), comparativamente aos grandões, recebem uma merreca. PSTU, PCB, PSL, PRTB e PCO, juntos, ficaram com menos de R$ 1 milhão.

 

Já, no outro lado, PT, PMDB, PSDB e DEM não têm do que se queixar. Só o PT levou R$ 9,7 milhões. Do quarteto, o que menos viu tilintar as moedas no caixa foi o DEM. Ainda assim, passou de R$ 7 milhões o troco para que a sigla possa tocar a vida, se organizar, pagar funcionários e, eventualmente, dirigentes e programar suas atividades.

 

Agora, cá entre nós, melhor assim. Prefiro esse tipo de financiamento, sobre o qual precisam prestar contas à Justiça, do que ooooutro, que a gente sequer fica sabendo. E, quando fica, é da pior maneira.

 

 

SUGESTÃO DE LEITURAconfira aqui a reportagem “TSE distribui R$ 90,6 milhões aos partidos políticos”, da revista Consultor Jurídico.

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