De fotógrafo para fotógrafo
Por RODRIGO RICORDI
Fui incluído em um grupo de fotógrafos de Santa Maria. Um status! Não.
Fui incluído para me defender de uma acusação de charlatanismo. Um colega julgou que uma promoção que lancei em um site de compras coletiva seria uma ofensa ao trabalho dos fotógrafos da cidade. Além de ter avacalhado com meu trabalho a partir de uma foto (esta que posto hoje).
Amigos, convenhamos, é só uma promoção. Fotografar é um ato de prazer que rende um sustento para várias pessoas. Para mim ainda não é. Tenho minha profissão e meu lugar certo no mercado do jornalismo. Gosto de arte e de fazer arte com fotografia e acho justo receber bem por isso e cobro o preço normal dos serviços da cidade.
E os preços da cidade são muito bons. Fotografia é caro. Nem todo mundo pode pagar. Daí, aproveitei a onda das compras coletivas para democratizar um pouco a brincadeira. Ah, e também divulgar o meu trabalho. Isso o meu colega ajudou lá no tal grupo, aumentou meu IBOPE e as curtidas da página do meu projeto.
E se ao invés de achincalhar o trabalho concorrente, os fotógrafos da cidade se unissem e fizessem uma tabela? Por que não se organizam? É tudo uma grande bagunça, um caos de valores. Aí um cara resolve reclamar. A qualidade emparelha a concorrência. Faça fotos que julgue geniais e as venda do valor que quiser. Não consegue? O problema não é o preço da minha foto genial. O problema está em cada um e na nossa estratégia de mercado e vendas, na nossa divulgação e por último no disparador da câmera.
A foto da linda Aline Bevilaqua tem um tratamento de cor diferente do usual, foi uma opção estética. Sempre penso em sair do comum no quesito cor. Se ficou feia ou bonita, vai depender do gosto do leitor. A Aline gostou.
GALERIA DE FOTOS: http://www.flickr.com/photos/karekaricordi/
FEICEBUQUI: https://www.facebook.com/rodrigo.ricordi
Concordo com o Rodrigo.
O Olhar franco e seguro de Aline, completa à pintura, do instantâneo.
Muito Bom.