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Acabou. Deputados já “velam” a reforma política. E fidelidade será mesmo definida no STF

Leia só a notícia divulgada, na manhã desta quinta-feira, pela Agência de Notícias da Câmara dos Deputados:

 

“Os deputados aprovaram … requerimento do PSDB, do PTB, do DEM, do PR e do PT para retirada de pauta do Projeto de Lei 1210/07, que trata da reforma política, e do Projeto de Lei Complementar 35/07, que institui a fidelidade partidária.
Em seguida, a
Ordem do Dia foi encerrada. Os líderes tentavam um acordo para votação de duas emendas aglutinativas sobre financiamento de campanhas e a realização de um plebiscito sobre a adoção do sistema distrital, mas não houve consenso. Divergências entre os partidos já haviam adiado a votação de ontem (quarta) para hoje (quinta). “

 

Blá-blá-blá-blá! Ou, conversa mole pra boi dormir. No fundo, e no raso também, os parlamentares não querem mudar coisa nenhuma, como escrevi aqui nesta quarta. E qualquer coisa é desculpa. Se não fosse uma, seria outra. De forma a que, na medida do possível, se evite até mesmo a votação.

 

Sim, porque se for a plenário, a sociedade saberia, nos números, que os deputados não pretendem modificar o que for, no processo eleitoral. Aliás, em junho, início de julho, já deu problema. Afinal, o plenário se manifestou: e foi contra as listas (qualquer delas) partidárias para os pleitos proporcionais. E agora é a mesma coisa.

 

Só tem um probleminha nisso tudo. Como nem mesmo a fidelidade partidária foi votada (falam na semana que vem, mas já sabemos o que – não – acontecerá), a lei que vale é exatamente a mesma já interpretada pelo Tribunal Superior Eleitoral. E sobre o que o Supremo Tribunal Federal, mais dia, menos dia, terá que se manifestar. Com a leniência parlamentar, amplia-se a convicção de que o STF pode concordar com o TSE.

 

E daí? Daí que 32 deputados federais, um sem número de estaduais, quem sabe uma boa porção de prefeitos, vice e vereadores (inclusive quatro na boca do monte) podem dançar. Perderão os mandatos, sem choro nem vela – inclusive porque as ditas cujas estão sendo usadas agora, no sepultamento da reforma política.

 

Aí? Bem, eu vou rir. E você?

 

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