Um estudo sobre fratura de quadril em pacientes idosos. Creia, não é um caso assim tããão raro. Pelo contrário, afinal… Bem, melhor mesmo é conferir o material produzido e distribuído pela Coordenadoria de Comunicação Social da UFSM. Pena que os autores do texto e da foto não sejam nominados – o que deve ser uma regra da CCS. Se fossem divulgados, o editor do sítio os citaria, certamente. Acompanhe:
“Estudo sobre pacientes idosos com fratura de quadril ganha destaque internacional
Fratura de quadril em pacientes idosos. Esse é o tema de um estudo – recentemente desenvolvido pelo Programa de Pós-graduação em Ciências da Saúde (Mestrado) e o Serviço de Ortopedia e Traumatologia do Hospital Universitário de Santa Maria (SOT-HUSM)-, que ganhou destaque na área médica e alcançou o cenário internacional. O estudo tem como mentores o médico João Alberto Larangeira e o professor Tiango Aguiar Ribeiro e foi tema da dissertação de Mestrado do último, com orientação da professora Melissa Premaor, do Departamento de Clínica Médica.
A fratura de quadril é uma das lesões mais comuns e graves em idosos e, segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde) é a lesão ortopédica que mais resulta em morte na Terceira Idade. O objetivo do estudo então foi avaliar, em pacientes internados no HUSM, os possíveis fatores de risco para a morte dentro de um ano após a fratura, em pessoas com 65 anos de idade ou mais. Cerca de 420 pacientes foram incluídos na análise final do estudo. Destes, 4,3% foram a óbito intra-hospitalar e 15,3% morreram em um ano após a cirurgia.
Seguindo padrões de outros estudos de evidência internacional, com delineamento e análises estatísticas, chegou-se a conclusão de que entre os fatores mais nocivos para sobrevida do paciente, está o atraso na realização da cirurgia. Constatou-se que o tempo médio entre a fratura de quadril e a cirurgia foi de sete dias, período inaceitavelmente elevado. A professora Melissa Premaor explica que esse atraso se deve em grande parte à falta de leitos no hospital, já que os serviços de emergência encontram-se superlotados.
Poucos estudos, até então, examinaram e relataram essa questão no Brasil. Durante os últimos 20 anos, o Sistema Único de Saúde (SUS) aumentou o acesso aos cuidados de saúde para a população brasileira e tem investido na expansão de recursos humanos e tecnologias. No entanto, esses esforços tem se mostrado insuficientes, já que o SUS permanece subfinanciado. Além disso, o atendimento secundário, que é responsável por esse tipo de assistência (realizar cirurgia em fratura de quadril) é negligenciado e há poucas regras em apoio, por ser um procedimento de alto custo.
Atualmente no Brasil, tem-se um número aproximado de 121.700 fraturas de quadril por ano. No entanto, a expectativa de vida no país está crescendo e o governo está se tornando progressivamente mais envolvido no diagnóstico e tratamento da osteoporose, que é tida como a principal causa das fraturas. O impacto desse envelhecimento populacional, certamente incluirá um aumento na porcentagem da população diagnosticada com osteoporose e um aumento no número de pessoas com fraturas por fragilidade relacionada. A projeção estimada para 2020 é que, o número de fraturas anuais suba para 140.000…”
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Ignez, fraturad da cabeca do femur sao comuns em jovens por acidentes de alta energia. As fraturas da regiao do quadril incluem: as fraturas da cabeca do femur, as fraturas trastrocantericas, as fraturas subtrocantericas e as fraturas do colo do femur. As fraturas dos idosos sao as tres fraturas citadas por ultimo. Os autores estao de parabens por um trabalho deste nivel no Brasil e aunda na cidade de Santa Maria. A senhora deveria ler e se informar antes de falar coisas que nao sabe.
A fratura é na cabeça do fêmur, e não no quadril. Os médicos precisam começar a informar melhor a população e a imprensa.