COPA 2014. Prefeitos (Schirmer incluído) brabos por conta da transferência (temporária) de PMs à capital
A Brigada Militar, por seu comando, garante que nenhum município gaúcho ficará desprotegido, em função da transferência de 20% do efetivo para Porto Alegre, entre a metade de maio e o mesmo período de julho – por conta da Copa do Mundo. Mais: as férias e licenças foram suspensas nessa época, diz a BM, e cerca de 3,7 mil servidores estarão disponíveis.
Bueno, isso não comoveu os prefeitos. Pelo menos os que participaram de uma reunião na Federação das Associações de Municípios (Famurs), entre eles o santa-mariense Cezar Schirmer. Os detalhes de tudo isso você pode conferir em reportagem originalmente publicada no G1, o portal de notícias das Organizações Globo. A foto (do arquivo do sítio) é de Luiz Otávio Prates/AIPM. A seguir:
“Famurs pedirá a suspensão da ida de PMs a Porto Alegre para a Copa…
… Prefeitos de cidades do interior do Rio Grande do Sul demonstram preocupação com a situação do policiamento durante o período da Copa do Mundo. A Federação das Associações dos Municípios do RS (Famurs) realizou nesta quarta-feira (23) uma reunião de emergência para debater o problema, e informou que nos próximos dias pedirá a suspensão da medida ao governador Tarso Genro.
A partir do dia 16 de maio, um em cada cinco policiais militares do estado estará em Porto Alegre, onde os transferidos do interior permanecerão até 15 de julho… “O governo poderia chamar a Força Nacional, como já está acontecendo em outros estados”, sugere o presidente da entidade, Valdir Andres.
“É um absurdo despoliciar os municípios do interior e transferir estes brigadianos para Porto Alegre. O que vai acontecer é que os brigadianos vão encontrar os bandidos no meio do caminho, os brigadianos indo a Porto Alegre e os bandidos vindo para o interior”, diz o prefeito de Santa Maria, Cezar Schirmer. A cidade da Região Central do Rio Grande do Sul teve 28 homicídios neste ano, terá de ceder 200 homens e ficará com cerca de um terço do efetivo durante o período…”
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Há um aroma de empulhação no ar. Saem 250 brigadianos daqui. Existem outros 250 em SM que normalmente estariam de férias e não irão para cobrir a diminuição do efetivo? Ou eles estão espalhados em 50 municípios diferentes e não virão para cá? Estatística, principalmente do governo, não dá para acreditar.