Criatividade gera lucratividade – por Luciana Manica

Todos nós queremos a fórmula de como ganhar dinheiro. Por vezes trabalhamos a mil e não obtemos a devida compensação monetária. Livros de autoajuda são lançados no mercado, um a cada semana. No primeiro momento você duvida, mas daqui a pouco está todo mundo falando só “naquilo”, que até você passa a pensar na possibilidade. Calma, refiro-me ao dinheiro, o que está em falta no seu bolso.

Por óbvio, existem conselhos milenares, mas que podem ainda ser aplicados. Para tanto, você deverá estar aberto às novas visões. Estas, inéditas apenas para você, que ainda não parou para pensar e refletir como anda seu negócio.

Mescle a sabedoria do ancião e a energia da juventude. Diria mais, a garra e aporte destemido do jovem, que ainda não levou seu primeiro tombo, que não teme a queda, com uma pitada de estratégia e astúcia do velho sábio. Projetos assim costumam visualizar os obstáculos, prever as dificuldades e, ao fim, serem vencedores.

Não deixe de analisar a concorrência. De um ponto você deverá partir e, certamente, seu início é o lugar comum, contudo, este não será o seu destino. Você terá que inovar, a fim de garantir sua sobrevivência no mercado. Aí adentra a criatividade, a qual deverá fazer parte da sua estratégia de negócio.

Ok. Mas como desenvolvê-la? Eventualmente você poderá reinventar “a roda” sim! Uma opção é buscar o novo, o inusitado. Mas também é permitido alterar o velho, interpretar de diferente forma, aplicar o que já existe em outro ramo, ou aprimorar algo já disponível.

Para que a inspirações aflorem é essencial que você propicie um ambiente criativo. Todos devem ter voz. Ideias não devem ser discriminadas. A capacidade de ouvir os diferentes pontos de vista há de ser exaltada em detrimento da rigidez, da mesmice ou até da burocracia. Não deverá ter vez o estilo: – “Seu projeto deverá ser apresentado em formulário específico, impresso em 5 vias para ser apreciado após a análise de 3 coordenadores, para então ser posto em pauta”. #Peloamordedeus! É um convite ao desânimo! Deixe a ideia fluir, estimule, para depois exigir formalismos!

As pessoas devem estar informadas para que possam contribuir com algo diferente. Logo, o estudo da concorrência há de ser mantido no status “sempre alerta!”. Algo que já destaquei noutros escritos, mas volto a recordar: não se perca na concorrência a ponto de esquecer seu alvo, sua clientela! Observe se os consumidores não mudaram de rumo, vontade ou desejos. Não hesite em deixar de aproveitar essa chance, extraia daí a possibilidade de lançar um produto ou serviço novo! Para saber tais caminhos, mantenha o canal de comunicação com os consumidores ligado. Por vezes é melhor abandonar algum produto ou serviço já batido e reconhecido, e inaugurar outro na tendência do momento.

Você não poderá dar conta de tudo. Delegue atividades. Normalmente quem cria não é aquele que cuida das planilhas. O olhar de quem paga é fechar as contas do mês. Não exija deste uma solução inovadora, pois o foco dele é o caixa. Respeite as características de cada empregado ou sócio, e as explore ao máximo. Aceite o novo, crie, inove e, destaque-se!