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Assembléia. Denúncias do PSOL e morte de Marcelo Cavalcanti dão o tom no debate parlamentar

Como isso vai terminar, não se sabe. O correto é que as denúncias apresentadas semana passada pelo PSOL, ainda que sem mostrar as provas – apenas informando onde elas poderiam ser obtidas – servirão de mote para muitas discussões na Assembléia Legislativa.

 

Nesta quarta-feira, por exemplo, o tema (somado à morte sob investigação do ex-chefe da representação gaúcha em Brasília, Marcelo Cavalcanti) deu o tom às manifestações dos deputados, na tribuna. E, na próxima semana, os líderes de bancada debaterão a forma como o Legislativo poderá se inteirar das circunstâncias que cercam a situação.

 

Sobre o que disseram os deputados, e outros detalhes da primeira sessão ordinária da Assembléia Legislativa, acompanhe a reportagem produzida e distribuída pela Agência de Notícias do parlamento. O texto é de Roberta Amaral, com foto de Marcelo Bertani. A seguir:

 

“Deputados querem informações sobre circunstâncias da morte do ex-chefe do escritório do RS

 

Durante a Sessão Plenária desta quarta-feira (25), os deputados gaúchos repercutiram o tema das circunstâncias da morte do ex-chefe do escritório de representação do Rio Grande do Sul em Brasília, Marcelo Cavalcante. Foram aprovados também cinco projetos de Lei do Executivo autorizando a doação de imóveis do Estado para municípios.

 

Tribuna

O deputado Raul Carrion (PCdoB) lamentou a divulgação da carta assinada por Carlos Crusius e, segundo ele, endossada por Adilson Troca (PSDB), ligando indiretamente os membros da CPI do Detran à morte do ex-chefe do escritório de representação do Rio Grande do Sul em Brasília, Marcelo Cavalcante. “Ninguém parece estar indignado com a atitude do marido da governadora, que acusa os deputados da CPI desta Casa de serem causadores indiretos da morte de Cavalcante”, disse.

 

Para Carrion, a deputada Luciana Genro e o vereador Pedro Ruas, ambos do PSOL, têm credibilidade política e, por isso, as denúncias de queima de arquivo para proteger pessoas envolvidas no processo de corrupção do Detran devem ser apuradas. Ele sugeriu que as lideranças do Legislativo proponham um encontro conjunto com o Ministério Público Federal e a Polícia Civil do Distrito Federal para buscar informações. “A unanimidade dos deputados, principalmente os que integram a base de sustentação, não pode assistir ao fato da governadora Yeda Crusius ser acusada com tal gravidade sem exigir o pronto esclarecimento”, ressaltou.

 

Por sua vez, o deputado Adilson Troca (PSDB) afirmou que nunca endossou as manifestações de Crusius. Disse que apenas concordou com que o marido da governadora falou sobre a pessoa de Marcelo Cavalcante e que defende a apuração dos fatos diante da onde denuncismo que atinge o governo. “Somos favoráveis a que todas as denúncias sejam apuradas, mas não se pode fazê-las injustamente, como tem sido feito. Deputados desta Casa estão sofrendo denúncias que, entendemos, são infundadas. Não houve partido que não tivesse problema de corrupção, mas todos estão tendo direito de defesa. Agora, esses vídeos deveriam ser públicos. Se alguém está tendo acesso a esse material, significa que está tendo o privilégio de receber determinadas informações. Na CPI do Detran, alguns também foram privilegiados com informações. Fui relator e não recebia maioria das informações levantadas à época”, respondeu…”

 

PARA LER A ÍNTEGRA, CLIQUE AQUI.

 

SUGESTÃO DE LEITURA – confira aqui, se desejar, também outras reportagens produzidas e distribuídas pela Agência de Notícias da Assembléia Legislativa.

 

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