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RFFSA. Após anos de agonia, morreu enfim, oficialmente, um pedaço de nossa história

Ok, ok. Ainda falta a sanção do Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva. Mas quem acredita, nessas alturas, que o Chefe do Executivo vai vetar lei que ele mesmo enviou ao Congresso e que, depois de algum tempo, foi aprovado pelo Senado, em 16 de maio? Melhor não ter esperanças. Antes da metade de junho, com certeza, estará sacramentada a morte legal da Rede Ferroviária Federal Sociedade Anônima.

 

A “Refesa”, como lembro era chamada quando criança, em Erechim, uma das estações mais movimentadas da Rede, e local de trabalho de meu pai, um ferroviário que dedicou três décadas de vida a um ideal. Que iniciou na já falecida Viação Férrea do Rio Grande do Sul, incorporada pela RFFSA, no início dos anos 60.

 

Podem chamar de saudosismo, mas residindo perto da linha férrea (e nasci a 17 metros dela, só para constar) ainda ouço o barulho do trem, agora sob controle da América Latina Logística. Que é tudo, menos interessada no transporte de passageiros. A lógica da ALL é outra: lucro. E este não vem dos homens, mas dos grãos e outros produtos.

 

A Refesa morreu. Assim como o sonho de muitos que ainda acreditavam ser possível o retorno dos trens de passageiros. Esqueçamos. E relembremos. É só o que nos restou – diante da evidente burrice dos governos, que desistiram (por quê) do segundo meio de transporte mais barato do planeta.

 

 

SUGESTÃO DE LEITURAconfira aqui a reportagem “Fim da RFFSA, aprovada no Senado, expõe desafios do setor”, assinada por Antonio Biondi e publicada pela Agência Carta Maior.

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