Eleições 2010. Candidatos afiam o discurso. Serra, por exemplo, mira nos juros e em Meirelles
Vai começar. Ou já começou. Cada um dos candidatos competitivos à sucessão de Lula (e assim será, aqui no Sul, em relação a Yeda Crusius) afia o discurso a ser utilizado no período eleitoral. Aliás, o que se diz agora não necessariamente será o mesmo do próximo ano. Neste momento, tudo é teste, na livre interpretação claudemiriana.
Em todo caso, enquanto Dilma Rousseff, do PT, é a mãe do PAC e só fala nela, seu principal provável opositor, José Serra, do PSDB, bate muito em Henrique Meirelles, presidente do Banco Central. E, especialmente na taxa de juros, como informa o jornalista Josias de Souza, da Folha de São Paulo. A foto é de Valter Campanato, da Agência Brasil. Confira:
Serra elege Meirelles para cristo e mira nos juros
À medida que o país vai se aproximando da órbita eleitoral, os candidatos vão calibrando o discurso. Dilma Rousseff, a preferida de Lula, optou por concentrar-se em três temas: PAC, PAC e… PAC.
José Serra, o tucano mais bem-posto nas pesquisas, leva à alça de mira o Banco Central e a política monetária. Reclama do calendário: “É uma verdadeira aberração que [os membros do Copom] se reúnam a cada 45 dias, como se vivêssemos num período de absoluta normalidade.” Queixa-se da última poda na taxa básica de juros, de 1 ponto percentual: “Não é nada, é praticamente insignificante”.
Solta os cachorros contra a estratégia do BC: “É uma política para lá de equivocada, para não dizer irresponsável. A taxa de juros no Brasil é um caso de curiosidade mundial…””…No futuro, os estudantes vão fazer tese de mestrado e doutorado para poder entender como um país pode ter ido tão contra a corrente no…
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SUGESTÃO DE LEITURA – confira aqui também outras notas e artigos publicados por Josias de Souza, da Folha de São Paulo.
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