Operação Rodin (14). Dois presos começam a cantar a pedra. Eles ganham prêmio pela delação
A coisa funciona assim: o suspeito conta o que sabe. Mas conta meeeesmo. Tudo é checado. Se confirmar e as provas surgirem, o que cantou a pedra, num acordo proposto pela Polícia Federal e pelo Ministério Público, e intermediado pela Justiça, recebe o prêmio. Qual? A redução da pena que, conforme o nível de colaboração, pode chegar a dois terços.
É um verdadeiro poder da sedução, exercido também agora sobre os detidos pela Operação Rodin, dos policiais federais, que apura fraude envolvendo o Detran e a Fundação de Apoio à Ciência e Tecnologia (Fatec), vinculada a UFSM.
E, conforme registra o repórter Humberto Trezzi, do jornal Zero Hora, em notícia publicada pela versão online do veículo, está funcionando. Pelo menos dois dos nove remanescentes dos 13 presos pelos federais na terça-feira estão abrindo o bico, confirmou o superintendente da PF, delegado Ildo Gasparetto..
O que isso significa? Em princípio, complicações para os demais. E esclarecimentos que, talvez, de outra forma não seriam obtidos. Ou muito demorados. Quer dizer: muita coisa pode estar vindo por aí. É uma suspeita, sim. Mas bem fundada, é possível dizer.
CURIOSIDADE CLAUDEMIRIANA: quem estaria cantando? Aliás, o Claudemir e toda a torcida do Grêmio, do Inter e do Juventude, todos querem saber.
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