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SAÚDE. Hospital da Unifra, ameaçado por estar em Área de Preservação, poderia ir para outro município

Em foto do arquivo do sítio, o local do futuro hospital, no Bairro Lourdes: área de preservação e problemas com o Plano Diretor
Em foto do arquivo do sítio, o local do futuro hospital, no Bairro Nossa Senhora de Lourdes: área de preservação e problemas com o Plano Diretor

A informação está em material originalmente publicado, agora à noite, na versão online do Diário de Santa Maria. Segundo a reportagem, foi mantido o embargo à obra no Bairro Nossa Senhora de Lourdes – feito pela secretaria estadual de Meio Ambiente. O local seria área de preservação permanente, o que é contestado pelo Centro Universitário Franciscano/Unifra.

De outro lado, isso não significaria óbice à intenção da instituição franciscana, de implantar o curso de Medicina já a partir de 2015 – embora isso ainda dependa de “aprovação do Conselho Nacional de Medicina” e de “homologação oficial do Ministério da Educação”.

Haveria também um outro problema em relação ao hospital, este de natureza local: o Plano Diretor de Santa Maria proíbe o tipo de obra previsto, por estar em uma área considerada residencial. Mmmm… Nada que (opinião deste editor) não possa ser resolvido na Câmara de Vereadores, se supõe. Ah, mais detalhes? Acompanhe a reportagem publicada no DSM Online. A seguir:

Novo hospital da Unifra pode não ser em Santa Maria

…O impasse envolvendo a construção do Hospital-Escola do Centro Universitário Franciscano (Unifra) teve mais um desfecho nos últimos dias. O Departamento de Florestas e Áreas Protegidas, da Secretaria Estadual de Meio Ambiente (Sema), manteve o embargo à futura obra, que seria levantada em anexo ao Hospital São Francisco, no bairro Nossa Senhora de Lourdes. O motivo é que o local seria considerado uma Área de Preservação Permanente (APP). Na segunda-feira, o setor jurídico da Unifra irá se reunir com técnicos do departamento.

O parecer técnico de embargo se arrasta desde dezembro de 2012, e o novo desdobramento emitido pela Sema pode levar a ampliação do São Francisco para outra cidade da região. Contudo, a decisão é passível de recurso. Mas se a construção realmente deixar de ser feita em Santa Maria, irão embora mais 390 leitos e baixa, média e alta complexidade, sendo uma porcentagem pelo SUS, além da contratação de cerca de 2 mil funcionários e investimentos. Além disso, os alunos matriculados em Medicina, graduação que deve abrir vagas no vestibular de dezembro, terão de viajar para completar seus estudos. 

O Diário tentou contato com a reitoria da Unifra nesta sexta-feira, mas não foi atendido. A assessoria da instituição reforça que trabalha intensamente para que o hospital fique na cidade. Entretanto, o parecer do departamento da Sema, o qual a Unifra já tem conhecimento, pode ser determinante para a escolha do local do novo prédio

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8 Comentários

  1. Duas grandes tristezas nesta "HISTÒRIA". Uma é a ignorância da "ESTELA" depoimento acima!que acho que não sabe ler para ser contra uma obra destas, não deve ter Pai, nem Mãe, nem filhos e é feita de gesso, nunca vai precisar de um hospital e nem de nenhum tipo de progresso. A Outra é saber que nossa CIDADE não tem noçao do que significa a UNIFRA e tudo que trazem para nossa cidade. Permitir que seja bloqueado um HOSPITAL deste porte é coisa de que não tem competência Social, Moral e nem Politica. VERGONHA é o que sinto! Queria eu ter o Poder na Mão. Seja ele qual for. Nossa Imprença é omissa, nossos politicos mais ainda, o que podemos fazer? Quem estiver com vontade d lutar, abrace comigo esta causa. OBS> Não sou politica, nem funcionária da UNIFRA, sou simplesmente uma pessoa que sabe identificar /distinguir o bom do ruim, sem receber nenhum salário para isto!

  2. A Irma Irani pode conversar com alunos da eng ambiental da UNIFRA, ler as diretrizes da conferencia de meio ambiente que aconteceu NA UNIFRA e pode ler o PED da ADESM da qual ela faz parte…
    Proteção do MEIO AMBIENTE. Elas podem achar outro local MENOS impactante e com acessibilidade melhor. O Plano de Mobilidade deve ser analisado para um empreendimento de tamanho porte e impacto.

  3. Tem coisas que só acontecem (ou não acontecem…) em Santa Maria.Nenhuma cidade do Brasil pode bater no peito e "dispensar" uma obra dessa magnitude. Por favor…

  4. Porque a Fepam, Sema, ou seja lá que outro orgão estatal que "protege" o meio ambiente de acordo com suas conveniências, não usa o mesmo mesmo critério na pedreira da Cotrel em Boca do Monte? Devastação é pouca por lá, mas os interesses são outros.

  5. E quem autorizou o Big? Que façam um plano para a Instituição cumprir e pelo amor de Deus, deixem o hospital sair. A Scalifra é muitoooo organizada.

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