ANÁLISE. Propostas podem até ser diferentes, mas os candidatos ao Planalto são também a “velha política”
Ninguém duvida que os três principais (e reais) candidatos à Presidência da República têm propostas diferentes para o governo. Inclusive porque, numa attitude que pode qualificar a discussão, eles têm apresentado claramente o que entendem ser melhor para o país e para quem pretendem, prioritariamente, governar.
Aqui, a discussão é outra: que tipo de política praticam Dilma Rousseff, Aécio Neves e Eduardo Campos. Sobre isso se debruça o jornalista Luis Nassif. Ninguém é obrigado a concordar. Este escriba, mesmo, tem lá suas restrições. Mas é, no mínimo, interessante a avaliação feita pelo profissional que acompanha essa coisa toda a um mundaréu de tempo. Vale conferir, a seguir:
‘Três candidatos disputando a velha política
Os eleitores querem uma nova forma de fazer política. Não é isso o que disseram as passeatas de junho passado, o descrédito geral com a política – aliás, um fenômeno mundial – a sede de participação eclodida com as redes sociais? As pesquisas de opinião identificam desejo de mudança em 75% dos brasileiros.
E o quê os três candidatos à presidência da República têm a oferecer como visão de futuro? Rigorosamente, nada. Nenhum deles capturou minimamente essa ansiedade geral, esse desejo de abraçar o novo, venha de onde vier.
No seu último pronunciamento, Dilma Rousseff dirigiu-se aos trabalhadores garantindo que jamais arrochará salários. Ótimo! Por seu lado, Aécio Neves e Eduardo Campos acenam para os empresários e para o mercado financeiro com uma responsabilidade fiscal maior e um combate mais intenso à inflação. Ótimo!
Agora, contem uma novidade.
No próximo ano, seja quem for o presidente a política econômica será a mesma. Longe se vão os tempos em que o único cliente de política econômica era o mercado. O fantasma da hiperinflação permitia aplicar toda sorte de maldades para atender a um público único: o tal mercado.
As campanhas eleitorais visavam dois públicos específicos: o tal mercado e um público genérico que ainda acredita em promessas de campanha.
Já alguns anos, o país é outro. Tornou-se definitivamente uma democracia social, com uma sociedade civil pujante, movimentos sociais, ONGs, associações atuando em todos os campos…”
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Seja quem for, 2015 vai ser um ano de ajustes. Podem ser maiores ou menores. E corre-se o risco de mudar o nome do país para Argentina do Oeste. Gasolina e energia elétrica tem que aumentar de preço. E muita coisa que está sendo segurada por causa das eleições vai aparecer.